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Quinta-feira, Abril 25, 2024

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Novo posto da GNR em Serpa: “Obra não parou” para dar melhores condições à GNR – afirma Eduardo Cabrita

Como já tinha sido noticiado pela nossa Rádio, o novo posto da GNR de Serpa, fruto da requalificação do edifício de uma escola primária, cedido gratuitamente, em março de 2015, pela autarquia, foi hoje inaugurado pelo Ministro da Administração Interna (MAI) – Eduardo Cabrita. As obras, que se encontravam concluídas há alguns meses, representaram um investimento de cerca de 900 mil euros.

Na cerimónia oficial participaram o Presidente do Município, Tomé Pires, que destacou os desafios que os últimos tempos representaram, desde o início da pandemia, obrigando a GNR a adaptar-se para conseguir dar resposta às necessidades que surgiram. 

Reconheceu também que, muitas vezes, a falta de condições, materiais e humanas, dificulta o trabalho dos militares, deixando uma palavra de reconhecimento e de agradecimento.

O autarca frisou o “desinvestimento na generalidade dos serviços públicos no interior do País”, afirmando que o Plano de Recuperação e Resiliência, se bem-adaptado às necessidades destes territórios, poderá vir a dar algumas respostas no combate às assimetrias regionais.

“É verdade que 2020 foi um ano difícil para todos os portugueses”, devido à pandemia, “mas, como se vê em Serpa ou em Barrancos, a obra não parou”, disse o ministro da Administração Interna.

Depois da inauguração do novo Posto da GNR em Serpa, Eduardo Cabrita foi questionado sobre as críticas da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) em relação à baixa execução em 2020 da lei de programação de infraestruturas e equipamentos das forças de segurança.

Às críticas da ASPP/PSP, que considerou “gravíssima” a baixa taxa de execução, o governante respondeu “com obra e com concretização”, sublinhando que esta lei de programação teve “cerca de duas mil viaturas atribuídas às forças de segurança”.

Adiantou também que teve “um nível de execução em matéria de atribuição de armamento muito significativo e de todo tipo de equipamentos: radares e alcoolímetros”.

“As forças de segurança são aliados fundamentais na forma determinada como contribuíram para que em Portugal, num ano de pandemia, ao contrário do que sucedeu em muitos países da Europa, nós tivéssemos reduzido muito significativamente os níveis de criminalidade geral e de criminalidade violenta e grave”, salienta Eduardo Cabrita.

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