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Quarta-feira, Abril 24, 2024

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“O Aeroporto de Beja deve ser estudado;é uma infraestrutura com condições que não deve ficar às “moscas” diz Pres. Da CM de Évora(c/som)

Olhar para o Aeroporto de Beja como uma possível alternativa ao Aeroporto de Lisboa continua a ser uma questão que está longe de reunir consenso.

Mesmo depois de Beja e Alverca entraram na lista de possíveis localizações para o novo aeroporto de Lisboa, depois de propostas à Comissão Técnica Independente (CTI) responsável pela avaliação ambiental estratégica, que as vai analisar.

À margem da apresentação do Roteiro das Agendas para o Turismo no interior, a Rádio Campanário falou com Carlos Pinto de Sá, Presidente da CM de Évora, sobre esta temática.

O Presidente Eborense começou por nos referir “eu tenho dito desde sempre que o Aeroporto de Beja deve ser visto como um Aeroporto complementar ao de Lisboa”.

Para o Edil “é desse ponto de vista que ele tem que ser estudado”.

Carlos Pinto de Sá considera que “todos sabemos que as companhias aéreas não têm olhado para Beja com atenção e isso tem inibido os governos” acrescentando “a pergunta que temos que fazer é porque é que não olham e isso poderá ter a ver com a questão das acessibilidades.”

 

Nós em Portugal temos a mania de que só o construído de novo e de forma megalómana é que resolve os assuntos e muitas vezes aquilo que vemos é gastando os recursos que muitas vezes não temos e depois essas infraestruturas ficam “ás moscas”” sublinha ainda o Presidente da Câmara.

 

Para Carlos Pinto de Sá “nós temos uma infraestrutura no interior e que pode ser utilizada, com todas as condições e por isso aquilo que eu digo é: estude-se.”

Sobre a entrada do Aeroporto de Beja na lista de possíveis localizações para o novo aeroporto de Lisboa, o Autarca diz-se “muito satisfeito por isso.”

Recorde-se que a CTI tem como coordenadora-geral a professora Rosário Partidário e conta com uma equipa de seis coordenadores técnicos, entre os quais se encontra a professora universitária Rosário Macário, especialista em Planeamento e Operação de Sistemas de Transportes, que ficou responsável pela coordenação da área de planificação aeroportuária.

Os relatórios com as conclusões da CTI têm de estar fechados até novembro, passando-se depois para a fase de discussões públicas.

 

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