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Terça-feira, Abril 16, 2024

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“O Alentejo tem sol e terrenos, essenciais para estes projetos e que beneficiam os proprietários” diz do Ministro do Ambiente e da Ação Climática (c/som)

Decorreu hoje em Monforte a cerimónia de apresentação do projeto da Central Solar de Santas, que contou com a presença do Ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, assim como do Primeiro Ministro, António Costa e do Secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba.

A Rádio Campanário esteve presente e falou com João Pedro Matos Fernandes, que nos começou por referir que o Alentejo vai ter um papel muito importante na produção da eletricidade a partir do solar”.

O Ministro destacou que “o Alentejo tem um papel essencial porque tem muitas horas de sol, muitos terrenos disponíveis, alguns pobres, o que não é o caso destes,” referindo que os terrenos mais pobres estão localizados “sobretudo no sul do Alentejo”, acrescentando que “onde projetos como estes são valorizadores daquilo que é a renda que os proprietários desses terrenos podem vir a ter.”

Embora seja o local ideal para vários projetos, segundo o Ministro do Ambiente e da Ação Climática, “o Alentejo tem ainda aqui um problema, que é ter pouca rede densa de transporte de eletricidade e estes projetos tem que estar sempre associados a essa mesma rede de distribuição.”

Sobre a produção de energias renováveis em Portugal Matos Fernandes destaca que “Portugal tem água, sol e vento suficientes para produzir 100% da eletricidade que consome,” frisando que “uma parte boa desse sol esta obviamente no sul do país e não podíamos nunca desperdiçar esses recursos que temos.”

Questionado sobre qual é o impacto e a importância deste projeto em Monforte, o Ministro referiu que “estamos a falar de 450 trabalhadores, que parece que duplica a população desta freguesia e das freguesias envolventes,” salientando que” é um fator de riqueza de uma empresa que se vai instalar cá, que vai pagar impostos cá e que vai criar este emprego”, acrescentando que “sobretudo criar esta oportunidade de produzir bastante eletricidade para alimentar 100 mil habitações.”

Em conclusão Matos Fernandes referiu que “este, em conjunto com o projeto de hidrogénio verde que existe também para Monforte, vai fazer com que Monforte tenha um papel relevante no atlas da energia renovável em Portugal.”

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