O Instituto de Emprego e Formação Profissional divulgou recentemente os dados do desemprego em Portugal.
Segundo a informação disponibilizada, encontram-se inscritos como desempregados, nos Centros de Emprego, 688 099 indivíduos. O volume de desempregados registados apresentou uma subida de 5,0% (mais 32 757) quando comparado com igual período do ano transato.
Para conhecermos os dados registados no Alentejo, a Rádio Campanário falou com o Delegado Regional do Instituto de Emprego e Formação Profissional.
Palma Rita começou por dizer que se verificou uma ligeira subida do desemprego, salientando que as ofertas de trabalho existem, mas não se conseguem criar, mensalmente, postos de trabalho como seria desejado, ou seja, em número suficiente para cobrir a taxa de desemprego.
Palma Rita abordou as variações entre oferta e procura, onde se verifica um desajuste. Desajuste que tende a diminuir com os encaminhamentos para a formação profissional, dos desempregados inscritos nos Centros de Emprego, para que estes possam criar de novos percursos profissionais e assim colmatar, aos poucos, a lacuna existente entre a procura e as ofertas de emprego.
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O responsável disse ainda que o Alentejo tem, neste mês de agosto, 32000 desempregados e ofertas de emprego sem conseguir dar resposta. Parece um contrassenso, mas muitos desempregados estão de “férias” das obrigações perante o Centro de Emprego, situação que a lei permite.
No espaço de um ano, os desempregados à procura do primeiro emprego registaram um crescimento mais acentuado (mais17,5) do que os que procuram novo emprego (mais 4,0%). No que respeita ao tempo de permanência no ficheiro, os desempregados inscritos há pelo menos um ano aumentaram 27,1% em termos anuais, contrastando com a diminuição nos desempregados inscritos há menos de um ano em 8,6%.
