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Quarta-feira, Abril 17, 2024

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“Os mármores no Alentejo têm capacidades para serem exploradas e dão-nos esperança para o futuro”, diz o Sec. Estado da Economia em Vila Viçosa (C/ Som e Fotos)

O Secretário de Estado da Economia esteve hoje em Vila Viçosa.
João Correia das Neves visitou  duas empresas dedicadas à extração e fabricação de artigos de mármore e de rochas similares: a SOLUBEMA – Sociedade Luso-Belga de Mármores, S. A., a maior empresa de pedreiras de mármore de Portugal e uma das cinco maiores europeias e a ETMA – Empresa Transformadora de Mármores do Alentejo, S.A., dedicada à fabricação, com um volume de negócios de, aproximadamente, 10 milhões de euros, cujas exportações representam cerca de 95%.
A visita faz parte do Roteiro para a Competitividade e Inovação que procura retratar os melhores exemplos do nosso país na criação de valor económico e na partilha do conhecimento entre a academia, os agentes do conhecimento e a indústria nacional.
Em Vila Viçosa, o governante disse à Rádio Campanário que as empresas extractivas não devem apenas explorar as pedreiras, mas devem também avançar com a valorização dos produtos naturais. “O Ministério da Economia está com os empresários para os ajudar com processos de investigação, desenvolvimento e conhecimento específico. Há apoios nestas áreas”, esclarece.
Este périplo serve para visitar empresários e autoridades locais, ouvir as suas dificuldades, descobrir vantagens de trabalhar em conjunto, explicando e apresentando os desafios, instrumentos que estão à disposição dos empresários, pois, a colaboração ajuda a um desenvolvimento económico mais sustentado.
Do Alentejo, o Secretário de Estado diz levar bons exemplos, “temos no Alentejo capacidades que podem ser exploradas e temos muita esperança no futuro”. Nesta visita pudemos observar empresas que estão no aqui, mas poderiam estar numa outra região e temos que ter em conta que esta é uma região de baixa densidade empresarial.
Sobre as rochas ornamentais e os produtos que lhe foram apresentados, João Correia das Neves afirma “a viabilidade dos projetos deve ser aferida pelos empresários, mas seria muito interessante que a partir dos desperdícios de baixo valor e prejudiciais para o ambiente, pudéssemos criar um produto com valor económico.”
O Ministério da Economia pode ajudar os empresários na valorização da mão-de-obra. Valorizando os recursos, requalificando a mão-de-obra, apoiando as empresas de forma mais construtiva, é esse o caminho. “A requalificação profissional, olhando para as necessidades concretas das empresas, adaptando a formação às dificuldades exatas, em contexto empresarial, é o caminho”.

 

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