Esta iniciativa realiza-se pela sexta vez e num percurso de cerca de 20 quilómetros, os 110 militares participantes aproveitaram o momento para refletir e ao mesmo tempo manifestar a sua Fé e Devoção a Nossa Senhora.
Já no Santuário da Padroeira, realizou-se uma cerimónia religiosa presidida pelo Bispo das Forças armadas, D. Rui Valério.
A Rádio Campanário acompanhou esta peregrinação e falou com o Bispo das Forças Armadas sobre a importância da mesma.
D. Rui Valério começou por nos referir “Esta peregrinação é responder a um requisito, a uma dimensão fundamental do ser humano pois todo o ser humano é peregrino absoluto,. Querendo chegar e alcançar um determinado horizonte ou meta.
Este horizonte, refere, do ponto de vista do Cristianismo “é a santidade e da comunhão com Deus” sublinhando “a peregrinação é o método favorável para o alcançar na medida em que ser peregrino nos remete para uma dupla atitude: a primeira, para partir nós temos que deixar algo para trás(a casa, o lugar ) e este é um exercício que se pratica na peregrinação: lidar e gerir apenas com o essencial.”
D. Rui Valério destaca ainda, em segundo lugar, que o Peregrino “é aquele que caminha ao encontro de uma comunhão mais intensa com Deus através da Imaculada Conceição”.
Para o Bispo das Forças Armadas esta Peregrinação do Regimento de Cavalaria nº 3 de Estremoz tem contudo uma particularidade “continuamos a ter muito presente e muito viva a realidade da Guerra da Ucrânia e a nossa peregrinação pautou-se pela súplica pela Paz.”
D. Rui Valério sublinha ainda “ a palavra “dificuldade” nós podemos aplicá-la a muitas dimensões da nossa sociedade , seja na Igreja , nas forças Armadas ou da vida da sociedade, e as dificuldades com que nos defrontamos, remete-nos para uma abertura e para uma aproximação a Deus para que as dificuldades sejam ultrapassadas.”
01 Jun. 2023 Regional
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