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Quinta-feira, Abril 25, 2024

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PACT de Évora desenvolve plano de ação para responder à crise humanitária na Ucrânia

O PACT – Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia, no âmbito da crise humanitária que assola atualmente a Ucrânia, tem procurado traçar um plano com medidas concretas que ajudem a minimizar as várias carências provocadas por este conflito.

Até ao momento, recolheu cerca de 500 quilos de bens essenciais, que já seguiram para a Ucrânia, mas existe um conjunto de iniciativas alinhadas para os próximos meses.

“Estamos desde a primeira hora solidários com a Ucrânia e em contacto direto com a comunidade ucraniana em Évora, com o objetivo de perceber como podemos ser úteis num momento em que são os mais inocentes que estão a sofrer”, afirma Soumodip Sarkar, Presidente Executivo do PACT.

No âmbito deste pacote de iniciativas mais imediato está a organização de um jantar solidário, que acontece já no próximo dia 8 de abril e cuja receita será canalizada para a compra de medicamentos e material de primeiros socorros que seguirão para a Ucrânia; a criação de ofertas de emprego, preferencialmente na área das TI; e a disponibilização de dois postos de trabalho gratuitos durante um ano no espaço de coworking do PACT para refugiados ucranianos.

Medidas que serão articuladas com as entidados competentes, nomeadamente através da plataforma Portugal for Ukraine criada pelo Governo. A organização vai também disponibilizar sessões de mentoria para empreendedores deslocados da Ucrânia que pretendam desenvolver o seu projeto em Portugal, com especial enfoque na região do Alentejo.

O Presidente Executivo refere que “diariamente já damos este tipo de apoio a empreendedores que nos procuram por quererem beneficiar do nosso ecossistema, seja para terem conhecimento de oportunidades de financiamento, porque necessitam de apoio no desenvolvimento do seu projeto, ou até numa perspetiva de facilitar contactos e por isso faz para nós todo o sentido enfatizar esta oferta junto destes empreendedores refugiados, que chegam numa situação fragilizada e que podem precisar de uma maior ajuda para dar continuidade aos seus negócios em Portugal.” Sarkar refere ainda que “estes são apenas alguns passos de um plano que irá evoluir à medida que sejam apontadas mais necessidades nas quais tenhamos a capacidade de ser parte da solução”.

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