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Quinta-feira, Março 28, 2024

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Parque de avestruzes surge junto à Barragem do Lucefécit (c/som)

Está a ser desenvolvido um parque de avestruzes, junto à Barragem do Lucefécit, no Alandroal, Évora, denominado Parque de Avestruzes do Lucefécit, Alentejo.

A Rádio Campanário falou com José Pereira, natural de Terena e a visão por detrás do projeto, que “está a ser criado”, mas ainda não está desenvolvido, adianta.

“O concelho do Alandroal precisa de muito investimento e precisa de pessoas que gostem da terra”, que tomem iniciativas, olhando o futuro.

“Neste momento já tem três parques, cada um com os seus trios”, constituído por duas fêmeas e um macho.

O objetivo principal do surgimento deste parque com 40 mil metros2, é a “criação de avestruzes para abate, para aproveitamento da pele, aproveitamento das penas, aproveitamento da gordura, dos ossos”, explica. Toda a constituição da avestruz se aproveita para diferentes indústrias, incluindo a da moda e a da cosmética. A carne, por seu lado, é magra, sem gordura ou colesterol.

“Neste momento, a condição que temos de vender, são os ovos”, adianta.

“É um projeto particular, sem qualquer subsídio. Apenas com a iniciativa e o gosto pela natureza, e pelas coisas da natureza”, declara o empreender deste projeto, que “vai rondar os 25 mil euros, só em investimento em feitorias, dentro do espaço onde os animais são instalados. Depois é uma coisa que está sempre em evolução”, diz à RC.

“É uma atividade que em Portugal ainda tem muitos poucos criadores, e são todos pequenos”, adianta José Pereira.

José Pereira adianta que se encontram abertos à possibilidade de receber visitas de escolas, famílias e turistas, pois “não será um parque fechado apenas à exploração”.

Encontram-se em fase de construção, abrigos para as aves, destinados a proteger o animal das condições meteorológicas. Após a conclusão desta fase, prevista para o final de Maio, o sector do parque de reprodução ficará concluído.

A inclusão do parque nas rotas pedestres é um dos objetivos secundários do projeto de José Pereira.

Faltam agora alguns processos burocráticos “para darmos mais alguns passos positivos”, adianta.

Atualmente, a visita ao parque requer marcação por parte dos interessados, sendo depois a mesmo guiada pela pessoa responsável.

As visitas serão gratuitas, prospetando-se a criação de uma atividade, essa sim paga à descrição do visitante, que consiste em dar comida às avestruzes, “para que as pessoas possam experimentar a sensação” de alimentar as avestruzes e poderem dizer, que “também ajudei para elas comerem”.

 

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