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Quinta-feira, Março 28, 2024

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Pedro Espadinha comenta seca e diz à RC que “existem dificuldades em dar água aos animais, água que tem que ser transportada com custos elevadíssimos e dificuldades logísticas muito grandes”

SIC

Com as barragens alentejanas em mínimos históricos, os produtores de gado temem o futuro. Apesar da chuva deste início de semana, a seca está a afetar todo o território do continente e é particularmente grave no Alentejo e Algarve.

A Rádio Campanário procurou saber junto do Eng. Pedro Espadinha, da Federação Portuguesa de Associações de Bovinicultores, de que forma está a situação de seca a afetar os criadores de gado da nossa região.

Questionado ainda sobre as recentes campanhas ambientais contra o consumo de carne de vaca e o seu impacto no sector, explicou que “o que fica prejudicado é a imagem do setor”.

De acordo com índice meteorológico de seca (PDSI) disponibilizado pelo IPMA, no final de setembro, 48,4% de Portugal continental estava em seca moderada, 32,7% em seca severa, 15,4% em seca fraca e 3,4% em seca extrema. O IPMA assinala que no final do mês passado a situação de seca meteorológica não sofreu alterações, verificando-se apenas uma ligeira diminuição da área em seca extrema na região sul.

De acordo com o IPMA, existem quatro tipos de seca: meteorológica, agrícola, hidrológica e socioeconómica. A seca meteorológica está diretamente ligada à falta de precipitação, quando ocorre precipitação em níveis mais baixos do que é normal.

Depois, à medida que o défice vai aumentando ao longo dos meses, designa-se seca agrícola, porque começam a haver deficiências ao nível da água no solo. Se a situação se mantiver, evolui para seca hidrológica, neste cenário começa a haver falta de água nas barragens. Existe também a seca socioeconómica, que se verifica quando a mesma tem impacto na população.

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