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Quinta-feira, Março 28, 2024

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Por “solidariedade”, Vila Viçosa reconsidera manter-se no projeto de eficiência energética da CIMAC “para que se possa concretizar”, diz autarca (c/som)

Os 14 municípios integrantes da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC), colocaram em marcha ao longo de 5 anos, um projeto de ‘Eficiência Energética na Iluminação Pública no Alentejo Central’, inserido na Estratégia de Eficiência Energética Alentejo Central (EEEF), que prevê a substituição de lâmpadas antigas por lâmpadas LED. O projeto carece da participação de todos os municípios da sub-região e prevê uma poupança de cerca de 33 milhões de euros, em 12 anos. Contudo, em 2017, Vila Viçosa comunicou à CIMAC a sua intenção de desistir.

Em declarações a esta estação emissora, Manuel Condenado, presidente da Câmara Municipal de Vila Viçosa, afirma que o projeto da EDP a que aderiram “parece mais favorável”, mas considerando que “a adesão de Vila Viçosa ao projeto da CIMAC é condição sine qua non (indispensável) para que o processo se possa concretizar”, o assunto será levado a reunião de câmara “para desbloquear a situação”.

“Em termos de solidariedade (com os outros municípios), vamos apresentar ao executivo a proposta de aderir ao projeto de eficiência energética da CIMAC”

 

O autarca avança que o município está “a tratar esse assunto com a CIMAC” tendo para tal, vindo a ser realizadas reuniões, procurando ainda realizar reuniões com ambas as entidades, procurando “uma solução […] de forma que Vila Viçosa fique beneficiada em todo este processo”.

No âmbito da eficiência energética, o projeto da CIMAC contempla a substituição de 2700 luminárias, sendo que no projeto da EDP já foram “substituídas mais de 400 luminárias a custo 0 para o município, na freguesia de Pardais e em Vila Viçosa”. Este projeto “é mais favorável para o município”, aponta, mas considerando que a adesão de todos os municípios é indispensável para a concretização do projeto, “de uma forma em termos de solidariedade, vamos apresentar ao executivo a proposta de aderir ao projeto da CIMAC” para possibilitar a obtenção do visto no Tribunal de Contas que permita a realização da empreitada, pretendendo “renegociar a situação depois em 2019”.

 

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