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Portugal irá receber mais 359 milhões de euros para reforço do FEADER durante transição da PAC

Portugal vai receber mais 359 milhões de euros para reforço do FEADER durante transição da PAC, no âmbito do Fundo de Recuperação para o sector agrícola nos anos de 2021 e 2022.

De acordo com a informação avançada pela revista Agrotec, a Comissão da Agricultura do Parlamento Europeu aprovou o Fundo de Recuperação para o setor, para os anos de 2021 e 2022, com 42 votos favoráveis e apenas duas abstenções, num pacote orientado para uma recuperação mais resiliente, sustentável e digital.

O eurodeputado Álvaro Amado destacou à Agrotec o aumento do montante máximo do prémio de instalação para jovens agricultores, para os 100 mil euros, e o aumento da taxa de cofinanciamento para os 90%.

“A posição geral seria a de disponibilizar uma taxa de cofinanciamento mais baixa, mas como forte oposição minha conseguimos que dentro do PPE pudéssemos apoiar uma taxa que fosse o mais próxima possível dos 100%, por uma questão de justiça para com os agricultores e para com os Estados Membros mais afetados pela crise em curso”.

Para o eurodeputado, “esta é uma oportunidade que Portugal não deve desperdiçar, não apenas para compensar o setor pelo esforço extraordinário que desenvolveu nos meses da pandemia, mas para fortalecer a agricultura nacional, torna-la mais preparada para o futuro, mais digital, mais sustentável”.

O “NextGenarationEU”, no seu programa para o desenvolvimento rural, permitirá apoiar o setor com pouco mais de 8 mil milhões de euros, direcionados para investimentos que permitam responder aos desafios sem precedentes enfrentados pelas zonas rurais de Portugal. Deste montante, pelo menos 55% deverá ser direcionada para investimentos na melhoria da eficiência dos recursos, em inovação, em agricultura de precisão, na modernização dos equipamentos e na digitalização do setor.

O documento de trabalho aprovado será agora integrado sob forma de emenda no regulamento das disposições transitórias da PAC. O relatório aguarda luz verde do Quadro Financeiro Plurianual para ser definitivamente terminado, para que possa entrar em vigor no dia 1 de janeiro de 2020.

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