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Quinta-feira, Abril 25, 2024

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“Postos de comando existiram sempre, só encontraram uma forma de se articularem”, diz pres. da Fed. dos Bombeiros do Distrito de Évora (c/som)

Esta quarta-feira (12 de dezembro), decorreu uma reunião entre os comandantes das 13 corporações de bombeiros voluntários do distrito de Évora que não estão a enviar informação para o CDOS (Comando Distrital de Operações de Socorro).

Inácio Esperança, presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Évora, explicou em declarações à Campanário, que esta visou “organizar a resposta às pessoas em caso de existência de problemas, em virtude da não passagem de dados” ao CDOS.

“A alternativa é apenas definir quem faz o quê”

Para garantir que a resposta é mantida sem a coordenação da Proteção Civil, afirma que “a alternativa é a mesma de sempre […] exatamente como está a funcionar”, havendo a comunicação entre os vários comandantes que, em caso de necessidade, “pedem colaboração aos colegas […] na sua área de atuação”. A única alteração ao atual funcionamento, aponta, é que “não se dá informação ao CDOS, de resto está tudo igual”.

Prendendo-se este estruturamento com “a organização interna dos corpos de bombeiros […] sem interferir nos poderes de ninguém”, garante que “sempre que nos mandam avançar, nós avançamos”.

No âmbito do protesto nacional dos bombeiros, Jaime Marta Soares, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, vai reunir na próxima terça-feira (18 de dezembro) com o Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita. Questionado se deixarão de existir estes postos de comando caso as reivindicações dos bombeiros sejam satisfeitas, replica que estes “existiram sempre” tendo sido criada agora apenas “uma forma de reforçar os canais de comunicação para que não haja falhas entre as pessoas”.

“Não há absolutamente novidade nenhuma”

O dirigente sublinha que “sempre existiram zonas operacionais, sempre existiram comandos locais”, que são acionados pelo CDOS.

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