17.6 C
Vila Viçosa
Terça-feira, Abril 16, 2024

Ouvir Rádio

Data:

Partilhar

Recomendamos

Presidente da Câmara de Sines reuniu com administração da EDP Produção sobre o impacto do encerramento da Central de Sines

Como a RC noticiou, a EDP vai antecipar o encerramento das centrais a carvão na Península Ibérica, estando a preparar os respetivos pedidos para a Central de Sines e para a unidade 3 de Soto de Ribera, em Espanha. Foi entregue à Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) esta terça-feira, dia 14 de julho, uma declaração de renúncia à licença de produção para que possa encerrar a atividade da Central de Sines em janeiro de 2021.

Esta manhã, o presidente do Município de Sines, Nuno Mascarenhas, reuniu-se esta manhã com a EDP Produção para encontrar soluções que minimizem os impactos que o encerramento da central termoelétrica de Sines poderão vir a ter na região.

Segundo o comunicado da autarquia, enviado à nossa estação emissora, na reunião estiveram presentes Miguel Mateus, administrador da EDP Produção, João Amaral, diretor da Central de Sines, e Adília Pereira, diretora de Recursos Humanos da empresa. Durante a reunião “o presidente da Câmara teve ainda a oportunidade de falar com o CEO da EDP Produção, Miguel Setas, que demonstrou total abertura por parte da empresa na procura de soluções”.

O autarca “tem estado em contacto com diversas entidades, nomeadamente sindicatos, Instituto de Emprego e Formação Profissional, Instituto de Segurança Social, Secretaria de Estado da Energia, com o objetivo de serem discutidas as medidas de mitigação dos impactos do encerramento da central termoelétrica”, lê-se no comunicado.

Foi igualmente acordada uma reunião, a realizar com carácter de urgência, entre todas as entidades que possam contribuir para a elaboração de medidas de política pública que minimizem os impactos sociais e económicos desta decisão.

“Os trabalhadores da EDP e os sinienses sabem o empenho que a Câmara Municipal tem colocado na defesa dos seus interesses e da estabilidade económica e social desta comunidade. É necessário salvaguardar o futuro de centenas de trabalhadores, não só dos que operam diretamente na central, mas também de muitos outros, que trabalham nos setores de atividade que lhe estão associados”, refere Nuno Mascarenhas.

Populares