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Quinta-feira, Abril 25, 2024

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Presidente da Delta Cafés: “Cada vez é mais difícil recrutar pessoas e a Delta Cafés também começa a sentir essa dificuldade”!

A falta de trabalhadores é uma problemática que afeta Portugal, um problema extensivo a vários setores da economia portuguesa.

A empresa Delta Cafés, lider no mercado do café, empresa alentejana sedeada em Campo Maior, não é excepção e começa já a sentir também esta dificuldade.

Rui Miguel nabeiro, Presidente da Delta Cafés e neto Comendador Rui Nabeiro, em entrevista ao Expresso, a propósito desta problemática refere “sente-se transversalmente em todos os sectores muita dificuldade em recrutar pessoas, é um tema que não consigo explicar muito bem, nunca o sentimos antes e também estamos a passar por isso” salientando contudeo que  “em Campo Maior isso não nos acontece naturalmente mas estamos no país todo e começamos a sentir muita dificuldade em recrutar. É um tema que tem de ser analisado. Na restauração a AHRESP fala em 80 mil pessoas que faltam para trabalhar no sector. Nas nossas lojas temos uma dificuldade enorme em recrutar, sendo nós a empresa para a qual as pessoas mais querem vir trabalhar temos dificuldade, por isso não quero imaginar o que os outros estão a viver”

Para o CEO da Delta Cafés, Portugal devia empenhar-se em manter no país as grandes ideias nascidas no seio das incubadoras de negócios e das startups, garantindo que Portugal consegue manter pelo país essas ideias referindo “as pessoas irem trabalhar para fora de Portugal não é necessariamente mau. Mas os governantes tinham a obrigação de tentar segurar em Portugal as startups que são cá criadas, tivessem de fazer o que tivessem. O que é um facto é que essas empresas ganham uma determinada dimensão e, como não têm incentivos para cá ficar, deslocam-se, não são só os empresários que vão morar lá para fora, as empresas acabam mesmo por ir pagar impostos para outro lado quando foram formadas aqui”.

Rui Miguel Nabeiro, que é também presidente da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP) acrescenta ainda “hoje vemos que os mais jovens já não querem seguir uma carreira numa empresa, querem é formar a sua própria empresa e isto é um valor incrível. Quando tirei a minha licenciatura toda a gente queria trabalhar para a PWC ou para a KPMG ou para um banco, hoje o sonho da maioria dos miúdos é formar a sua própria empresa e isso é um ativo importantíssimo, é uma riqueza”.

Para o responsável da empresa alentejana “os municípios têm um papel muito relevante, qualquer município que saiba que é o maior empregador da sua região tem de ficar de ficar muito preocupado, é sinal de que no médio/longo prazo a sua região não tem sustentabilidade suficiente e sabemos que há muitos municípios que são o maior empregador. Há que perceber quais as riquezas que cada município tem, qualquer presidente de câmara tem a obrigação de incentivar as empresas da sua região a criarem valor”.

Leia a notícia completa em Expresso

 

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