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Presidente da IP ouvido no Parlamento sobre acesso Norte a Entradas, em Castro Verde (IP2)

Correio Alentejo

O presidente da empresa Infraestruturas de Portugal vai ser ouvido na próxima terça-feira, dia 28, pelos deputados Comissão Parlamentar de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, para prestar esclarecimentos sobre a atual situação do acesso Norte a Entradas, em Castro Verde, Beja, através do IP2, segundo apurou o “CA” junto de fonte parlamentar.

A audição a António Laranjo na Assembleia da República foi solicitada pelos deputados do PS.

Recorde que tal como a RC já tinha noticiado, o presidente da Câmara Municipal de Castro Verde, António José Brito, reuniu dia 8 de julho, na Assembleia da República, com o presidente da Comissão de Economia e Infraestruturas, o deputado Pedro Coimbra, onde defendeu a reabertura urgente do acesso norte a Entradas no IP2, no sentido Beja – Castro Verde, e a quem entregou um dossier com o histórico de todo o processo, conforme divulgado nas redes sociais do município.

Após a reunião, o autarca registou com agrado o acolhimento e o compromisso assumido para serem dados novos passos concretos por via da Assembleia da República, para procurar, de uma vez por todas, superar esta situação.

Para o presidente da autarquia, a Câmara de Castro Verde “defende, e sempre defendeu, que o acesso Norte a Entradas, no IP2, seja reposto com urgência”, pondo fim a uma situação “prejudicial para a população e para o território”. “Desde o início deste mandato que procuramos fazer sentir ao Governo como esta situação é muito negativa para Entradas, reunindo, desde logo, com a Infraestruturas de Portugal e a concessionária e, depois, não vendo evolução, com o próprio Secretário de Estado das Infraestruturas”, sublinha.

Para António José Brito, “todo este processo é lamentável” e garante que a autarquia não vai desistir de exigir a reposição da entrada norte (no sentido Beja-Castro Verde) na vila de Entradas. “A Câmara de Castro Verde não desistirá de exigir a reposição desse acesso tão importante porque, tal como está, penaliza o comércio, a estação de combustíveis, os restaurantes, a vila e toda a população”, explica.

O autarca diz mesmo ser “vergonhoso que esta situação não seja resolvida”, considerando que o Governo tem de intervir para ser encontrada uma solução. “É em processos como este que temos de passar das palavras aos atos e mostrar que o discurso de defesa do interior não é uma coisa oca! Custa-me acreditar que o Governo não tenha sensibilidade para resolver esta situação. Se for assim, fica clara a minha desilusão”, conclui António José Brito.

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