A divida entre 6 a 7 milhões de euros que o Estado tem para com os politécnicos está a preocupar as instituições, em declarações à Rádio Campanário, Albano Silva, Presidente do Instituto Politécnico de Portalegre, lamentou a situação: “necessitamos claramente de financiamento”.
De acordo com o presidente do politécnico, o reforço orçamental acordado no ano passado ainda não foi transferido para as instituições que “durante os quatro anos não aumentariam o orçamento, mas o estado acrescentaria aquilo que fossem as despesas provocadas por alterações legislativas”.
Alterações legislativas como por exemplo, o regime transitório de professores ou a progressão das carreiras, que segundo o próprio, provocam cada vez mais despesas que poderão não ser suportadas no futuro pelas instituições “para além do que aí vem, de aumento das remunerações”.
Albano Silva no entanto diz que este não é um problema só dos politécnicos, mas sim um problema de todo o ensino superior, e confessa que o seu maior desejo era poder ter capacidade financeira suficiente para melhorar as condições de trabalho no instituto: “Quando eu recebo o dinheiro das propinas dos meus alunos o que eu queria era melhorar as condições de trabalho para eles”.
