Num relatório sobre a sinistralidade relativo aos primeiros nove meses do ano, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANSR) revelou “uma melhoria nos principais indicadores de sinistralidade, comparativamente com o período homólogo de 2019”.
De acordo com a notícia avançada pelo Jornal de Notícias, segundo o referido relatório, divulgado hojea, registaram-se menos 7.092 acidentes com vítimas (menos 27%), menos 62 vítimas mortais (menos 16,9%), menos 408 feridos graves (menos 23,1%) e menos 9.559 feridos leves (menos 29,9%).
No total, entre janeiro e setembro, registaram-se 19.214 acidentes com vítimas, dos quais resultaram 299 óbitos, 1.356 feridos graves e 22.406 feridos leves.
“A colisão foi a natureza de acidente mais frequente (51,1%)”, revela ainda a ANSR, adiantando ainda que 62,7% dos sinistros ocorreram em arruamentos, a maioria dos quais (51,5%) em vias concessionadas, como autoestradas..
Já em relação às vítimas mortais, 67,6% eram os condutores. Há, contudo, uma fatia considerável que pessoas que morreram atropeladas, já que 16,7% das vítimas mortais eram peões.
“Em relação à categoria do veículo, os automóveis ligeiros apresentam maior expressividade (74,2%)”, acrescenta-se no relatório da ANSR.
No total, em nove meses, foram fiscalizados 85,5 milhões de veículos, o que representa um aumento de 30,9% face ao igual período do ano passado, sendo que 63,5% das infrações detetadas prenderam-se com excesso de velocidade.