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Sexta-feira, Março 29, 2024

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“Queremos abrir Estremoz à investigação para que os investidores apostem forte no turismo cultural,” diz Hugo Guerreiro da CM Estremoz (c/som)

Decorreu esta tarde, no Museu Berardo Estremoz a apresentação pública do projeto de Investigação CAETZ “Carta Arqueológica do Concelho de Estremoz”.

O Projeto de Investigação CAETZ resulta de um Protocolo de Colaboração entre o Município de Estremoz e a Universidade de Évora, coordenado pelo Prof. Doutor André Carneiro, docente do Departamento de História.

A Rádio Campanário esteve presente e falou com Hugo Guerreio, Chefe da Divisão de Desenvolvimento Sócio-Cultural, Desportivo e Educativo na Câmara Municipal de Estremoz e Diretor do Museu Berardo Estremoz, que começou por referir que este projeto permitiu “ficarmos a conhecer bem o nosso território.”

A apresentação da Carta Arqueológica de Estremoz contou com as intervenções de dois investigadores espanhóis, que segundo Hugo Guerreiro “estão a fazer projetos de investigação transnacionais e isto é para aferirmos o interesse do nosso concelho, e que o nosso concelho possa suscitar lá fora.”

“Está na hora de iniciarmos projetos de investigação, abrirmos o nosso concelho à investigação, criarmos conhecimento científico irmos para além daquele conceito de divulgação do nosso património e irmos para o conceito de investigação científica e produzirmos conhecimento, isso é muito importante.” destacou Hugo Guerreiro.

Segundo Nuno Guerreiro “só através deste tipo de instrumentos existentes no território que, inclusivamente, investidores que apostem forte no turismo cultural, como é o caso de vários projetos em Estremoz, que decidam assim: aquele é um território que tem um património imaterial registado na lista da UNESCO; que tem um património vinícola excecional; é um território onde o mármore é excelente; há bons restaurantes; há um património arqueológico que também as pessoas podem visitar e tenho interesse.”

No âmbito do património megalítico “acabámos de classificar já 12 antas, que vão ser agora integradas no grande projeto a nível do Património Megalítico, desenvolvido pela Direção Regional de Cultura do Alentejo, portanto essas vão ser já integradas” destacando que “depois, temos mais algumas que foram descobertas e que estamos a tentar verificar onde estão, provavelmente poderá ter havido uma destruição ou outra.”

Em conclusão, Hugo Guerreiro destacava que “estamos a apostar forte no património arqueológico, queremos diversificar a oferta do nosso concelho e passa também muito por aqui, por identificarmos, com parcerias,” sublinhando que “é bom para os doutorandos e para os mestrandos e para a Universidade de Évora, porque têm trabalho para fazer num sítio virgem, e é bom para nós, que assim poupamos recursos e providenciamos aos Estremocenses e aos investidores um instrumento fundamental.”

 

 

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