A boa comida, os passeios, a hospitalidade e a paisagem são a magia do Montimerso Skyscape Country House , “mergulhado” no montado alentejano e na Reserva DarkSky Alqueva. Aqui, quase se pode dormir ao relento na companhia das estrelas.
A zona do maior lago artificial da Europa, certificada como o primeiro Starlight Tourism Destination do mundo, pela Starlight Foundation, há 11 anos, tornou-se num dos destinos mais procurados para a observação das estrelas, planetas e galáxias, fazendo-o a olho nu ou com recurso a telescópios.
Sobre este enorme espelho de água, um casal de engenheiros decidiram erguer o Montimerso Skyscape Countryhouse, perto de Reguengos de Monsaraz e que está hoje em destaque na rúbrica Evasões do Jornal de Notícias.
O nome sublinha a ligação à Reserva DarkSky Alqueva, onde está inserido e promove noites de observação do céu noturno, mas o hotel é muito mais do que um destino de pernoita para ver as estrelas.
Conforme avança o JN, desenhado pelo arquiteto João Barreto foi aproveirado o que restava de uma antiga casa agrícola, o edifício térreo espraia-se ao comprido acompanhando o declive do terreno. Composto por duas grandes alas com 11 suítes e duas casas T1 e T2, no núcleo comum funcionam a receção, o restaurante de cozinha alentejana Skyscape (que de momento só entrega as refeições nos quartos) e salas de estar com lareiras, biblioteca e um “bar honesto”.
Foi tudo pensado para proporcionar um ambiente de descanso: as paredes brancas para o olhar descansar dos estímulos visuais constantes; as cadeiras de baloiço para deixar o corpo relaxar; e os terraços-alpendre de cada suíte, quatro deles com pequenas piscinas, para assegurar privacidade e conforto.
O espaço cvonta ainda com uma piscina – do estilo “rebordo infinito”, com espreguiçadeiras e um bar de apoio , respeitando o mais possível o estado da paisagem. O prado de sequeiro, por exemplo, foi mantido por não precisar de rega, a iluminação é baixa para respeitar o bem-estar dos javalis, coelhos e raposas que por ali andam e o consumo de água e energia procura ser eficiente. Num solo tão seco como o alentejano prospera ainda um bonito jardim de catos de mais de 20 espécies de todo o mundo.
Fazzer passeios a pé dentro dos 55 hectares da Herdade da Geralda, explorar os trilhos em bicicletas de BTT, passear a cavalo, fazer um piquenique com vinho e produtos locais ou simplesmente assistir ao pôr do sol sentado debaixo da azinheira centenária são outros dos passatempos que o turismo rural propõe.
Ás vezes, são organizadas noites de observação do céu noturno, disponibilizando pufes e mantas num ponto propício para o efeito.