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Sexta-feira, Março 29, 2024

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Sabe porque não reabre o Parque de Campismo da Galé? “Isto é tudo uma encenação” diz Maria Prata(c/som)

Um grupo de utilizadores do Parque de Campismo da Galé, localizado na freguesia de Melides, Grândola, vai manifestar-se no próximo dia 24 de julho, pelas 16 horas na porta deste Parque de Campismo, em sinal de protesto contra o seu encerramento.

O grupo de utilizadores está há vários meses indignado com o encerramento deste parque e com todos os processos turísticos a acontecer nesta região, que não respeitam o ambiente social e natural do Concelho de Grândola e seus limítrofes. Reinvindicam  a reabertura do Parque de Campismo da Galé a campistas e caravanistas, comprado em Outubro de 2021 pelos proprietários do luxuoso Resort Costa Terra, que acaba de inaugurar algumas das suas infraestruturas, em que luxo se mistura com destruição do ambiente e exclusão social, tudo sobre a capa de uma suposta ecologia e sustentabilidade, feita de golfes e relvados. “

A Rádio Campanário falou com Maria Prata, representante deste Grupo de utilizados que nos explicou quais os objetivos desta manifestação.

Maria Prata começou por nos referir “queremos chamar a atenção para o que se está a passar não só no camping, mas em toda esta costa” sublinhando que “queremos a reabertura deste parque a campistas e a caravanistas.”

Este grupo de utilizadores entende que “esta espera de vários meses acaba por ser uma encenação de um fecho que não é anunciado logo instantaneamente para acalmar as pessoas e não haver burburinhos” justificando “há meses que os proprietários dizem que estão em manutenção, mas sabemos que, pelo residente, que não há qualquer manutenção para que o parque reabra.”

Para Maria Prata, apesar do negócio de compra do parque ter sido legal, entende este grupo de utilizadores que “a Câmara Municipal de Grândola ou outra entidade devia ter tido prioridade para aquisição do mesmo.”

O Parque foi comprado em outubro de 2021, pelos proprietários do luxuoso Resort Costa Terra, o que tem gerado contestação e se arrasta há meses, sem solução à vista.

Maria Prata adiantou-nos ainda que “um grupo de pessoas residentes no parque, continuam a poder aceder ao parque mas já estão impossibilitados de receber visitas.” A representante deste grupo dá ainda conta que houve algumas reuniões entre os residentes a CM de Grândola e com os proprietários, referindo ainda a mesma que nestas reuniões “foram apontadas soluções como a abertura do Parque noutra localização, solução que este grupo de utilizadores entende como “inaceitável.”

Este é um problema que continua sem uma solução no horizonte e para esta manifestação, como nos indicou Maria Prata “são esperadas centenas de pessoas”. Está ainda a decorrer uma petição que conta já “com mais de 12 mil assinaturas e será discutida na Assembleia da República.”

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