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Sábado, Abril 20, 2024

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Sem apoios de 48% à restauração e ao alojamento de 32% não vão resistir nos próximos dois meses.

O Inquérito Mensal da AHRESP –  Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, realizado no final de novembro, vem confirmar a situação de profunda dificuldade em que as atividades económicas da Restauração e do Alojamento se encontram, após 8 meses de crise pandémica. 

Restauração e Bebidas:

Na Restauração e Bebidas, 40% das empresas ponderam avançar para insolvência, dado que as receitas realizadas e previstas não permitirão suportar todos os encargos que decorrem do normal funcionamento da sua atividade.

Para as empresas inquiridas, a quebra de faturaçãodo mês de novembro foi avassaladora: 56% das empresas registaram perdas acima dos 60%.

Como consequência da forte redução de faturação, cerca de 16% das empresas não conseguiram efetuar o pagamento dos salários em novembro e 15% só o fez parcialmente. 

Perante esta realidade, 46% das empresas já efetuaram despedimentos desde o início da pandemia. Destas, 30% reduziram o quadro de pessoal entre 25% e 50%, e 17% reduziram em mais de 50% os postos de trabalho a seu cargo. Cerca de 17% das empresas assumem que não vão conseguir manter todos os postos de trabalho até ao final do ano.

No que respeita ao novo Programa Apoiar, à data do inquérito 46% das empresas referiram não ter apresentado candidatura. Mais de 48% das empresas refere que, caso não obtenham incentivos a fundo perdido, nos próximos 2 meses não dispõem de tesouraria suficiente para manter os seus negócios.

Cerca de 78% das empresas explora os seus negócios em espaços arrendados. 62% das empresas já tentaram reduzir o valor da renda mensal. No entanto, 65% dos senhorios não aceitou qualquer redução. As rendas comerciais pesam, em regra, 20% dos custos de funcionamento. Perante esta situação, 45% dos arrendatários já estão em incumprimento (65% já tem 3 ou mais meses de rendas em atraso).

 

Alojamento Turístico:

No Alojamento Turístico, 39% das empresas não registaram qualquer ocupação no mês de novembro e 32% indicou uma ocupação máxima de 10%. Para o mês de dezembro, cerca de 45% das empresas estimam uma taxa de ocupação zero, e mais de 32% das empresas perspetivam uma ocupação máxima de 10%. Para os meses de janeiro e fevereiro a estimativa de ocupação zero agrava-se, sendo referida por mais de 56% das empresas.

Mais de 18% das empresas ponderam avançar parainsolvência por não conseguirem suportar todos os normais encargos da sua atividade.

Para as empresas inquiridas, a quebra de faturaçãodo mês de novembro foi devastadora: 39% das empresas registaram perdas acima dos 90%.

Como consequência da forte redução de faturação, mais de 25% das empresas não conseguiram efetuarpagamento de salários em novembro e 9% só o fez parcialmente. 

Ao nível do emprego, 28% das empresas já efetuaramdespedimentos desde o início da pandemia. Destas, 33% reduziram o quadro de pessoal entre 25% e 50%, e cerca de 27% reduziram em mais de 50% os postos de trabalho a seu cargo. Mais de 14% das empresas assumem que não vão conseguir manter todos os postos de trabalho até ao final do ano.

No que respeita ao novo Programa Apoiar, à data do inquérito 65% das empresas referiram não ter apresentado candidatura. Cerca de 32% das empresas refere que, caso não obtenham incentivos a fundo perdido, nos próximos 2 meses não dispõem de tesouraria suficiente para manter os seus negócios.

Cerca de 29% das empresas explora os seus negócios em espaços arrendados. 54% das empresas já tentaram reduzir o valor da renda mensal. No entanto, 64% dos senhorios não aceitou qualquer redução. As rendas comerciais pesam, em regra, 20% dos custos de funcionamento. Perante esta situação, 42% dos arrendatários já estão em incumprimento (60% já tem 5 ou mais meses de rendas em atraso).

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