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Terça-feira, Abril 23, 2024

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Sines destaca-se com 80% nas cargas e impulsiona movimentações nacionais

Segundo o relatório da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, no mês de maio, o volume de carga movimentada no Ecossistema Portuário do Continente foi de 7,6 milhões de toneladas, o que corresponde a uma variação homóloga positiva de 36,4%.
Este desempenho deve ser relativizado pelos baixos valores dos meses homólogos, afectados negativamente pelas medidas de combate à pandemia de covid-19 e por terem sido antecedidos de três registos negativos consecutivos nos períodos homólogos anteriores.
O maior contributo para este crescimento foi do porto de Sines, que no mês de maio, registou um acréscimo homólogo de 80%, e um crescimento acumulados de 17,9% que corresponde a mais 3 milhões de toneladas. Este desempenho é acompanhado, embora com valores menos expressivos, pelos portos de Lisboa, Aveiro e Setúbal, cujo movimento total excede em, respetivamente, 330,5 mil toneladas (mt) (correspondente a 9,3%), 203,2 mt (9,5%) e 110,5 mt (4,1%) o do período janeiro-maio de 2020.
A AMT destaca no seu relatório que “o mês de Maio introduz uma inflexão na curva do volume acumulado de carga movimentada no Ecossistema Portuário do Continente, ao registar um total de 7,6 milhões de toneladas, que corresponde a uma variação homóloga positiva de +36,4%”.

“Importa, contudo, relativizar este desempenho pelo facto de, por um lado, resultar da comparação com valores de meses homólogos que, sob efeito negativo das medidas de combate à pandemia de Covid–19 na sua primeira fase aguda (1.ª vaga), reflectiam níveis baixos da actividade portuária (apenas comparáveis com os do início de 2013)”, relembrou a AMT. Contudo, o Porto de Sines foi fundamental para a consolidação do resultado global nestes primeiros cinco meses do ano: um salto homólogo de +80% em Maio ajudou a fixar um crescimento nacional de +5,8%.

“O grande impulso para o actual comportamento global positivo é induzido maioritariamente pelo Porto de Sines, que no mês de Maio, ao registar um acréscimo homólogo de +80%, fixa em termos acumulados um crescimento de +17,9% que corresponde a +3 milhões de toneladas”. 

Fonte: Revista Cargo

 

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