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Sexta-feira, Março 29, 2024

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Tempo Seco não afecta a cultura da produtividade do Trigo no Alentejo segundo o INE (c/som)

O Instituto Nacional de Estatística (INE) refere que até 31 de Março, as previsões agrícolas apontam para a manutenção das produtividades do trigo mole, trigo duro e centeio verificando-se um aumento de 5% no triticale e aveia.

No documento a que a Rádio Campanário teve acesso, estes números são resultado das condições climatéricas que se têm registado nos últimos meses como  “muito seco, tendo registado o valor médio de precipitação mais baixo dos últimos dezoito anos (17,6 mm)”. Este  aumento significativo da extensão e da intensidade da seca meteorológica, foi  classificada como severa em algumas zonas do interior Norte e Alentejo. A falta de precipitação desde o início do inverno não permitiu a produção de matérias verde. As sementeiras dos cereias de outono/inverno terminaram no início de Março, sem registo de qualquer anomalia.

Seguindo o INE, o desenvolvimento dos cereais de outono/inverno decorreu de forma normal assegurando populações produtivos suficientes. As previsões do Instituto Nacional de Estatística apontam para a manutenção, face a 2014, do rendimento unitário no trigo (mole e duro) e no centeio, e para um aumento de 5% no triticale e na aveia.

Francisco Palma, presidente da Associação de Agricultores do Baixo Alentejo, diz à Rádio Campanário que “tivemos um inverno extremamente seco, com as precipitações muito abaixo daquilo que é a média anual, nomeadamente durante o mês de dezembro, janeiro, fevereiro e março. Em comparação com o mês de novembro foi aquele que teve maior precipitação”.

“Isto faz com que aumentem as culturas de inverno, mas que se atrasaram por falta de chuva. A primavera entrou com alguma chuva em março e abril com temperaturas amenas e fez com que houvesse uma recuperação deste tipo de cultura de inverno. Esperamos que as produtividades deste ano possam estar mais ou menos naquilo que é a média”, refere Francisco Palma.

O presidente da Associação de Agricultores do Baixo Alentejo diz que há “sempre o problema nas terras mais fracas onde os efeitos dessa seca de inverno se fazem sentir e se calhar algumas coisas já são irrecuperáveis, mas nos solos melhores as cearas tem o seu potencial produtivo”.

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