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Sexta-feira, Abril 19, 2024

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“Todos fazemos falta, portanto não existe aqui em momento algum a sobreposição de funções ou retirada de funções” refere Comandante Operacional da Proteção Civil (c/som)

Aconteceu esta tarde, em Montemor-o-Novo, a apresentação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais.
A Rádio Campanário esteve presente na apresentação e falou com Maria João Rosado, Comandante Operacional da Proteção Civil do Distrital de Évora que referiu que este dispositivo está planeado de forma muito alinhada com o que tem sido implementado nos anos anteriores e que é algo que está bem implementado e alinhado com o que é o histórico da ocorrência de incêndios rurais na sub região do Alentejo Central.
A Comandante refere que “há sempre momentos de picos com mais ocorrências em simultâneo ou com ocorrências com maior envergadura, onde efetivamente poderá haver alguma, eu não diria escassez de meios, poderá haver uma maior dificuldade em termos de gestão, considerando a multiplicidade de ocorrências que vão aparecendo”.
Relativamente aos meios aéreos Maria João Rosado diz que têm que se aguardar o normal desenrolar do procedimento, mas que aguardam mais informações sobre esta matéria a qualquer instante.
Sobre as diversas entidades que ajudam no combate aos incêndios, a Comandante refere que “todos fazemos falta, portanto não existe aqui em momento algum a sobreposição de funções ou retirada de funções, existem efetivamente várias entidades, vários agentes  que contribuem para o combate”, referindo ainda que existem momentos com elevados números de ocorrências em simultâneo, e que por esse motivo acabam por ser poucos, porque dispersam para poderem cobrir todas as ocorrências.
Falando também sobre os incêndios nos outros países Maria Rosado diz que, “a questão dos incêndios rurais já vai andando por aí a circular em países que habitualmente não aconteciam, estou a falar do centro da Europa, também de certa forma mais para o norte da Europa”, devido às alterações climáticas.
Durante os meses de maior calor, vai existir um número maior de operacionais e meios para combater os incêndios rurais, sendo que em julho vai existir um acréscimo destes meios, mas espera-se que no mês de setembro comece a existir um decréscimo do dispositivo até que o país entre num nível permanente de ocorrências.
A Comandante Operacional da Proteção Civil refere ainda que os bombeiros são aqueles que mais sofrem com estes incêndios e que “temos todos enquanto cidadãos e enquanto entidades prestar a devida vénia e reconhecer o trabalho que todos eles desenvolvem”.

 

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