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Trabalhadores dos CTT de greve por três dias em reivindicação do aumento salarial e reforço de colaboradores

Os trabalhadores dos CTT cumprem esta segunda-feira uma greve, que vai decorrer também na quarta e quinta-feira, reivindicando aumentos salariais e reforço de colaboradores para o serviço postal, distribuição e chefes de estação.

Em declarações à Lusa, no dia 17 de novembro, o secretário geral do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT), Vitor Narciso, disse que a greve deverá ter “um grande impacto no atendimento e no tratamento e distribuição de correspondência, mas é essa a intenção, para que a empresa perceba a indignação dos trabalhadores e a opinião pública perceba o que se passa nos CTT”, frisa

De acordo com o sindicalista, o objetivo é que “seja reposta a normalidade nos CTT em termos de contratação coletiva e de qualidade do serviço público que é prestado à população, que é cada vez pior, com os atrasos a aumentar na distribuição de correspondência,” diz à Lusa.

Na passada sexta-feira, em comunicado, a Associação Nacional dos Chefes de Estação dos Correios (ANCEC) manifestou a sua total discordância e incompreensão em relação à greve geral convocada considerando-a “totalmente inoportuna” e que “em nada vem contribuir para a união dos profissionais dos CTT”.

A Associação Nacional de Responsáveis de Distribuição (ANRED), considerou que a paralisação “mais uma vez, tem na sua base motivações estritamente ideológicas e políticas” e referiu que, nas atuais condições, é “oportunista e lesiva dos interesses dos trabalhadores,” informa, segundo a Lusa.

A empresa CTT, já tinha condenado a greve referente ao dia em que ela foi escolhida, garantindo assim que não faltam colaboradores no quadro e que vão ser pagos prémios aos trabalhadores atuais.

No dia 19 de novembro, foi divulgado um comunicado em que os Correios vincaram que os compromissos com os trabalhadores têm sido assegurados, sublinhando que, perante a Covid-19, não recorreram ao regime de ‘lay-off’, comparticiparam a vacina contra a gripe e anteciparam o pagamento do subsídio de Natal e dos prémios extraordinários.

É de notar que os CTT rejeitam também as acusações de que faltam trabalhadores no quadro e de que a prestação do serviço postal universal não cumpre os padrões de qualidade, notando que sempre cumpriram o indicador geral de qualidade até que, em 2018, “a dois anos do fim do contrato de concessão”, a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) “decidiu alterar os critérios”.

 

(Fonte: Lusa)

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