Segundo o relatório anual de 2018 da Comarca de Beja, faltam 24 oficiais de justiça e dois funcionários do regime geral para que o quadro de pessoal do Tribunal Judicial da Comarca de Beja esteja devidamente preenchido.
No documento, o juiz-presidente volta a assumir a falta de pessoal como uma das maiores lacunas do Tribunal, apontando que a falta de oficiais de justiça afeta “o bom desempenho dos serviços”
No final do ano de 2018 o Tribunal da Comarca de Beja contava com 79 oficiais de justiça (o número mais elevado desde a sua instalação), além de dois funcionários do regime geral e dois técnicos de informática sediados pelo IGFEJ. Um quadro de pessoal aquém das necessidades da Comarca, evidencia o relatório.
O juiz desembargador defende na publicação a necessidade da construção do prometido Palácio da Justiça, “com vista a solucionar as insuficiências do parque judiciário do Núcleo de Beja”, considerando que “não é aceitável manter tribunais a funcionar em módulos pré-fabricados por tempo indefinido”.
O juiz-presidente lembra que no Palácio da Justiça de Beja, onde estão instalados os juízos Central Cível e Criminal, Local Cível e Local Criminal, trabalham sete juízes e existem apenas duas salas de audiência.