O Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé deferiu, esta segunda-feira (13 de agosto), a providência cautelar interposta pela Plataforma Algarve Livre de Petróleo (PALP) para travar o furo de prospeção de petróleo, previsto para setembro deste ano na costa alentejana.
A informação foi divulgada pelos ambientalistas, que dão conhecimento de que “o tribunal decidiu suspender a ‘licença’ (título de utilização privativa do espaço marítimo) para prospeção que havia sido atribuída à ENI/GALP e assim impedir o prosseguimento de quaisquer trabalhos de prospeção ou execução da mesma”.
O grupo congratulou-se hoje com a decisão do Tribunal, considerando que “valeu a pena o esforço de tantos cidadãos e entidades” que se manifestaram, quer em sede de consulta pública, quer publicamente, contra a decisão do Governo de autorizar a prospeção de petróleo ao largo de Aljezur, na costa vicentina.