O Governo reuniu-se esta quarta-feira em Conselho de Ministros para debater o plano com as medidas para o verão e as propostas de revisão dos critérios de risco da covid-19 aplicados aos concelhos com menos população.
“O processo de desconfinamento vai prosseguir tendo por base a matriz de gestão de risco já conhecida”, confirma António Costa. No entanto, o Governo passará a ter em conta “a clara distinção que existe entre os territórios de baixa densidade e as restantes áreas do território continental”.
Assim, tendo em conta a diminuição da taxa de mortalidade associada à covid-19 e à inexistência de pressão sobre o Serviço Nacional de Saúde, o primeiro-ministro anunciou que o país está “em condições de prosseguir o processo de desconfinamento”, que acontecerá em duas fases.
A primeira fase, a partir de 14 de junho, prevê as seguintes mudanças:
– Teletrabalho passa a ser recomendado nas atividades que o permitam e deixa de ser obrigatório;
– Restaurantes, cafés e pastelarias mantém as regras de lotação atuais. No que diz respeito ao horário, até à meia-noite para admissão e 1h00 para encerramento;
-Comércio com horário do respetivo licenciamento;
– Transportes públicos em que só existem lugares sentados – podem funcionar com lotação completa;
– Transportes públicos em que há lugares sentados e de pé, podem funcionar com lotação de 2/3;
– Espetáculos culturais podem ser realizados até à meia noite;
– Salas de espetáculos com a lotação até 50%;
– Fora das salas de espetáculo: Lugares marcados e regras de distanciamento definidas pela DGS.
A segunda fase iniciar-se-á a 28 de junho:
– Espectáculos desportivos: escalões profissionais ou equiparados com outras regras a definir pela DGS;
– Transportes públicos sem restrição de lotação
No que diz respeito ao funcionamento de bares e discotecas, o primeiro-ministro António Costa, questionado por jornalistas após mais uma reunião do Conselho de Ministros, diz que “não há condições” para abrir os bares e discotecas “pelo menos até ao final de agosto”.
