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Universidade de Évora preenche 92 % das vagas na 1ª fase. Restam apenas 8% das vagas para a 2ª fase

Neste ano letivo a UÉ disponibilizou 1330 vagas, distribuídas por 34 cursos de Licenciatura e Mestrado Integrado, 27 dos quais preencheram a totalidade das vagas. Nos dois últimos anos, o número de estudantes colocados na 1ª fase na Universidade de Évora teve um acréscimo de 255, correspondendo a um crescimento acumulado de 26.4% relativamente a 2019/2020, conforme nota de imprensa enviada à nossa redação.

Já o número de estudantes internacionais colocados em Licenciaturas e Mestrados Integrados acende a 365, sendo que a totalidade das vagas foi preenchida logo na 1ª fase.

A UÉ manteve assim a tendência de crescimento dos últimos anos em Licenciatura e Mestrado Integrado. Somando-se aos resultados do CNA os colocados através das restantes vias de acesso (M23, regimes especiais, concurso local, Estudantes Internacionais), estima-se que o número de novos estudantes do 1º ciclo e Mestrado Integrado ultrapasse os 2000 neste ano letivo de 2021/2022.

São resultados que Ana Costa Freitas, Reitora da UÉ considera “extraordinariamente gratificantes. Apesar das circunstâncias, a procura de formação, de qualificação e de conhecimento tem vindo a ganhar novo fôlego, permitindo à Universidade de Évora resultados muito positivos, transversais a todas as suas áreas de atuação”. Uma confirmação, no seu entendimento, de que a Universidade “está no caminho certo e que deverá ser, cada vez mais, um espaço dinâmico, diverso e inspirador com um papel fundamental no desenvolvimento social”.

Para a Reitora da UÉ “o interior do país, sobretudo a região do Alentejo, apresenta condições únicas para o desenvolvimento académico e profissional em áreas emergentes e assentes num modelo de desenvolvimento sustentável”. Este é, aliás, o caminho que a academia alentejana tem prosseguido, porque, como justifica Ana Costa Freitas “pretendemos afirmar a Universidade, a Cidade e a Região onde estamos inseridos a nível internacional em diversos domínios, onde a par da qualidade do ensino e da investigação, queremos contribuir para num novo paradigma urbano de cidades inteligentes”.

A UÉ está, por isso, envolvida em vários projetos nas áreas da inteligência artificial, novos modelos de tecnologias verdes para a energia, mobilidade urbana e da transição energética, nomeadamente os relacionados com a retenção de carbono. Aqui, como sublinha a Reitora, “os cursos como Engenharia de Energias Renováveis e Engenharia Mecatrónica, aliados aos resultados de investigação em centros de I&D e Cátedras vocacionadas para estas áreas, tais como a Cátedra de Energias Renováveis, o Laboratório Associado para a Química Verde – Tecnologias e Processos Limpos ou o recém-aprovado Laboratório Associado CHANGE, este último concretamente focado em promover ligações interdisciplinares e contribuir para tornar o ambiente mais resiliente e economias mais sustentáveis, são fundamentais”.

Aliada a esta ideia “não podemos nem devemos perder de vista as características identitárias que nos caracterizam, pelo que é nesta simbiose, entre o legado do passado e a perspetiva de futuro que devemos continuar a apostar, sendo de destacar aqui o desenvolvimento de soluções focadas no envelhecimento saudável, cada vez mais uma realidade no contexto da nova Escola de Saúde e Desenvolvimento Humano e da Cátedra para a Sustentabilidade Demográfica”, frisa a Reitora. 

Sobre o regresso ao ensino presencial, Ana Costa Freitas mostra-se bastante satisfeita, fazendo questão de frisar que “a Universidade de Évora está preparada para encarar o futuro com normalidade e com a máxima segurança, seguindo as regras das Autoridades de Saúde, e tentando assegurar uma vida o mais “normal” possível para cada um de nós” e de desejar a todos os estudantes “sucesso académico e pessoal nesta que é uma etapa determinante nas suas vidas”.

Para a 2ª fase do CNA, que decorre entre de 27 de setembro e 8 de outubro, restam apenas 8% das vagas (105), distribuídas por sete dos cursos oferecidos em 2021/2022. No entanto, poderá ser permitido um reforço de vagas do CNA com base em vagas sobrantes de outros concursos de acesso ao ensino superior, uma oportunidade que, a existir, será aproveitada pela Universidade de Évora.

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