A Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano poderá encerrar dois serviços devido à “carência de profissionais de saúde”, situação a que os utentes se opõem, afirma o coordenador da Comissão de Utentes do hospital, Dinis Silva.
A Unidade de Convalescença e a Unidade de Cuidados Paliativos são os serviços assinalados, que a concretizar-se, obrigará ao envio dos doentes para outras unidades longe das suas residências.
A informação foi obtida através de “utentes que estão a utilizar o serviço”, de acordo com Dinis Silva, coordenador da Comissão de Utentes do hospital, que afirma “recear” a confirmação dos encerramentos.
A Comissão de Utentes aguarda a resposta ao pedido de “uma reunião com carater de urgência” com o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano para obter “esclarecimentos” em torno da situação.
Segundo Dinis Silva, as contratações de profissionais “não têm sido realizadas”, inclusive nas áreas de “enfermagem e nos auxiliares”, acrescentou.
Integrado numa rede nacional, os dois serviços “são essenciais para a recuperação do utente”, reitera o coordenador, e a confirma-se o seu encerramento naquela unidade hospitalar os utentes terão que procurar estes serviços “muito longe das suas residências”.
Vários autarcas, nomeadamente de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines e Odemira, através do presidente do Conselho Intermunicipal do Alentejo Litoral, Vítor Proença, através de carta enviada ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, divulgada esta terça-feira, 10 de Outubro, “suscitam as maiores preocupações” com a “situação de funcionamento” da Unidade Local de Saúde.
A Rádio Campanário tentou contactar o presidente do Conselho Administrativo da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, tentativa que não foi possível concretizar.
