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Sexta-feira, Abril 26, 2024

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V. Viçosa: “É um dia muito feliz, ao fim de 4 anos de ausência o bom filho(carro do Regicídio) à casa torna” diz Maria de Jesus Monge da FCB(c/som)

O Landau do Regicídio voltou para o Museu dos Coches de Vila Viçosa.

O Landau do Regicídio, a viatura de passeio onde seguiam o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro D. Luís Filipe quando foram assassinados a 1 de fevereiro de 1908, regressou  hoje a Vila Viçosa depois de 4 anos no Museu dos Coches em Lisboa.

Recorde-se que, ao abrigo de um protocolo firmado entre a Fundação Casa de Bragança e a Direção-Geral do Património Cultural a viatura circula alternadamente entre Vila Viçosa e Lisboa .

A Rádio campanário acompanhou o momento e falou com Maria de Jesus Monge, diretora do Museu-Biblioteca da Fundação da Casa de Bragança .

Em declarações à Rádio Campanário a diretora começou por referir-nos “como é do conhecimento de todos os que nos visitam e conhecem , existe um protocolo assinado com Ministério da Cultura que faz com que parte da coleção que pertence a alguns dos Museus do Estado , estejam aqui depositados” acrescentando “para nós uma das peças emblemáticas é precisamente o Landau do regicídio, por tudo o que significa e também porque é o remate para quem visita o Paço Ducal, que é a casa do rei D. Carlos.”

Maria de Jesus Monge referiu ainda que “sempre que o carro está em Lisboa, a pergunta recorrente: é quando é que ele volta”.

Assim, refere a responsável pelo Museu da FCB “ao fim de 4 anos de ausência o bom filho à casa torna”. A Diretora explica-nos ainda que “apesar de existirem setenta carros na exposição do Museu dos Coches este é o carro que as pessoas identificam mais com Vila Viçosa” ainda que esta alternância entre Lisboa a Vila Viçosa se mantenha.

Maria de Jesus explica que existe o entendimento de que “como o regicídio foi em Lisboa faz sentido que também seja visto lá .” Ainda assim acrescenta “apesar do regicídio ter sido em Lisboa, sabemos que o Rei D. Carlos saiu de Vila Viçosa e é esta a casa que os portugueses relacionam com o Rei e com a sua vida.”
“Para nós , aqui é o sítio certo para este carro estar” adiantou ainda Maria de Jesus Monge.

O processo de transferência do carro de um Museu parta o outro é um processo meticuloso que obedece a diversos requisitos ,nomeadamente “não pela enormidade da peça mas porque sendo uma peça muito importante para um período histórico nacional, é sempre muito complicado por a andar o processo administrativo.”

O Landau esteve fora 4 anos devido à pandemia e também devido à mudança na direção do Museu Nacional do Coches, no entanto o protocolado para esta alternância é de 3 anos. O processo para o seu regresso começou a ser tratado no inicio deste ano concretizando-se hoje.

Maria de Jesus Monge refere por último “para mim hoje é um dia muito feliz e estou certa que o número de visitantes vai aumentar tendo em conta o número de pessoas que perguntam por este carro.”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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