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Varíola dos Macacos: DGS recomenda isolamento, distanciamento físico e abstinência sexual!

A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou ontem uma orientação técnica para os profissionais de saúde no contexto da Infeção Humana por vírus Monkeypox (VMPX). 

Este documento aborda aspetos como a definição de caso, a referenciação e abordagem clínica de casos suspeitos e prováveis, a notificação de casos, o diagnóstico laboratorial, a prevenção e controlo nas unidades de saúde, bem como as medidas de saúde pública e a comunicação. 

Perante uma situação de suspeita clínica de infeção humana por VMPX, qualquer pessoa pode contactar o SNS24 para ser referenciada, rapidamente, para observação médica no serviço de urgência ou numa consulta de cuidados de saúde primários”, refere a norma da DGS.

Como identificar e em que circunstâncias:

Caso suspeito: Uma pessoa cumpre critérios de caso suspeito se apresentar:

– Exantema (macular, papular, vesicular ou pustular generalizado ou localizado) e/ou queixas ano-genitais (incluindo úlceras), de início súbito, desde 15 de março de 20224 , não explicados por outros diagnósticos diferenciais5 ; E que podem coexistir com:

– Um ou mais dos seguintes sinais/sintomas: febre de início súbito (≥38,0ºC), astenia, mialgias, dorsalgia, cefaleia, adenomegalias. b. Caso provável Uma pessoa cumpre critérios de caso provável se: Cumprir os critérios de caso suspeito E Pelo menos uma das seguintes circunstâncias:

– Contacto6 com um caso provável ou confirmado de infeção humana por VMPX, nos 21 dias que antecederam o início de sintomas; – História de relações sexuais com múltiplos/as parceiros/as, ou em anonimato, nos 21 dias que antecederam o início de sintomas; 1 WHO. Disease Outbreak News . 

Caso provável –Uma pessoa cumpre critérios de caso provável se: Cumprir os critérios de caso suspeito E Pelo menos uma das seguintes circunstâncias: – Contacto6 com um caso provável ou confirmado de infeção humana por VMPX, nos 21 dias que antecederam o início de sintomas; – História de relações sexuais com múltiplos/as parceiros/as, ou em anonimato, nos 21 dias que antecederam o início de sintomas;- Internamento hospitalar por situação clínica compatível com caso suspeito; – História de viagem a países endémicos7 para o VMPX ou para países onde estejam a ocorrer casos8 , nos 21 dias que antecederam o início de sintomas..

Caso confirmado –Considera-se caso confirmado de infeção humana por VMPX, se for detetado ADN de VMPX por PCR em tempo real e/ou sequenciação numa amostra biológica 

Quanto às medidas de saúde pública, a DGS recomenda que, perante um caso suspeito, provável ou confirmado, deve proceder-se ao isolamento e manter o distanciamento físico até à resolução das lesões (queda das crostas), assim como privar-se de permanecer no mesmo espaço se coabitar com crianças pequenas, grávidas e pessoas imunodeprimidas.

Entre outras medidas, deve ainda ser mantida abstinência sexual e privação de contactos próximos (coabitantes e familiares próximos), garantida a higienização e desinfeção de objetos de uso pessoal, vestuário, roupas de cama, atoalhados e superfícies do espaço doméstico e limpas as superfícies duras com detergentes com cloro e deixando secar ao ar.

Leia a norma completa da DGS AQUI

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