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Terça-feira, Abril 16, 2024

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Vem aí chuva e vento. Conheça os conselhos do IPMA!

Segundo informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê-se para as próximas 48 horas, mau tempo, com precipitação forte e vento.

Avisa o IPMA que pode ocorrer:  precipitação por vezes forte e persistente, com risco de inundações urbanas; possibilidade de ocorrência de trovoada e rajadas convectivas; vento do quadrante sul, por vezes forte com rajadas até 85 km/h em especial no litoral Norte e Centro e terras altas; descida da temperatura máxima na quarta-feira, 19 de outubro e ondas do quadrante oeste a aumentar gradualmente nos próximos dias.
 

Dada esta previsão, são típicos estes episódios das estações de transição, com a ocorrência das primeiras chuvas, são propícios à ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento; ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras;  instabilização de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, podendo ser potenciados pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo;  contaminação de fontes de água potável por inertes resultantes de incêndios rurais.

Assim, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente: garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas; garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas; ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte; ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais; não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima; adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias; não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas.

Informação – IPMA

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