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Sábado, Abril 20, 2024

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Vindimas da Fita Preta, em Évora, abrem ao público com direito a piquenique

Foto: Mário Cerdeira

Este verão, António Maçanita, eleito Enólogo do Ano 2018, reforça neste o enoturismo da sua Fita Preta, com uma vindima aberta ao público, com direito a nascer do sol, música, piquenique e prova de mostos.

Esta é uma das novidades que o verão trouxe à oferta de enoturismo da Fita Preta, a marca fundada há década e meia e sediada às portas de Évora.

A atividade está prevista para o fim de agosto ou início de setembro, e decorre nas vinhas da Herdade da Maroteira, parceiro vitivinícola de Maçanita, na Serra D’Ossa, à qual se chega de transfer ainda de madrugada. A vindima manual tem direito a lanternas e música animada, e prolonga-se durante cerca de hora e meia, até ao nascer do sol, dando um ambiente diferente à vindima e evitando as habituais temperaturas elevadas do Alentejo.

Com a chegada da luz do dia haverá uma pausa para petiscar, com um piquenique na vinha e um passeio digestivo pelo montado alentejano. É depois hora de seguir para o Paço do Morgado de Oliveira, edifício medieval do século XIV que serve de sede à Fita Preta. Aqui, decorrerá a seleção manual da uva e a prova de mostos ao fim da manhã, que pode ser seguida, para quem queira, de um almoço na herdade.

Fazer parte desta vindima tem o preço de 400 euros para duas pessoas, e de 150 para uma.

Para este ano, o enólogo conhecido por recuperar castas extintas e por ter sido o primeiro a fazer brancos de uvas tintas em Portugal, tem outra novidade na Fita Preta, que reabriu no início de junho: Wine Under a Tree (20 euros, sem vinhos) é a experiência que se leva para a sombra de um sobreiro, deitado numa rede de descanso ou cama, com um cesto de produtos locais e vinhos da casa, que soma mais de 30 referências e uma produção anual de 280 mil garrafas.

A aposta de Maçanita no enoturismo mantém-se com as provas de vinhos, masterclasses com o próprio enólogo, a possibilidade do visitante produzir o seu próprio vinho, workshops de culinária e harmonização vínica, visitas a adegas e outras atividades, tanto na Fita Preta, no Alentejo, como nas restantes duas marcas desenvolvidas pelo enólogo, a Maçanita (no Douro) e a Azores Wine Company (no Pico).

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