A comunidade cigana envolvida nos distúrbios e no atropelamento em Reguengos de Monsaraz quis explicar a sua versão dos acontecimentos, conta a SIC Notícias.
Dizem que foram alvo de insultos e chamaram a GNR porque não foram servidos.
Os desacatos, ocorridos na sexta-feira à noite junto da esplanada de um bar da cidade, provocaram três feridos, que foram atropelados pelo condutor de um automóvel, que, posteriormente, abandonou a viatura, disseram fontes da GNR e dos bombeiros.
Nas declarações avançadas pela SIC, conta um dos envolvidos que, na 6ª feira à noite foi, com um primo, ao café buscar umas cervejas. O proprietário disse que só poderiam entrar com o “papel” da vacina. Como várias pessoas entravam livremente, disse que ia chamar a GNR e deslocou-se ao Posto da Guarda. Voltou com a patrulha.
Terá sido enquanto a GNR falava com o proprietário do estabelecimento que os desacatos começaram. Conta o entrevistado da comunidade cigana que quem estava na esplanada começaram a reclamar e a gritar “ciganada saiam daqui, vão-se embora”, terá sido arremassada uma cadeira e então envolveu-se “à batatada”, conta.
Depois terá vido um segundo carro, que provocou o atropelamento. Os carros foram apreendidos. Conclui que já falou com o advogado e vão avançar com processo.
A GNR esclareceu, num comunicado divulgado no sábado, que foi instaurado um processo de averiguações para apuramento de eventual responsabilidade disciplinar relativamente à atuação dos militares da Guarda.