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Quinta-feira, Março 28, 2024

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Antigo lagar da Fundação da Casa de Bragança transformado em espaço museológico (c/som e fotos)

O Palácio Ducal de Vila Viçosa acolheu esta quinta-feira, dia 12 de julho, a apresentação do livro Arqueologia 3.0, resultante de workshops promovidos em parceria da Fundação da Casa de Bragança (FCB) com a Universidade de Évora (UE).

Alberto Ramalheira, presidente do Conselho de Administração da FCB aponta à RC que a obra “permite que aquele conhecimento que foi dado presencialmente a 30 pessoas, possa agora multiplicar-se”.

O grupo de participantes nos workshops de arqueologia, foi composto por especialistas, estudantes e estudiosos, nacionais e estrangeiros, surgindo o livro como uma forma de disponibilizar a todos “os temas que foram tratados, as histórias que foram contadas”.

A obra então apresentada “é complementada com um vídeo” disponibilizado através do site da fundação.

O objetivo geral é que “a atividade arqueológica seja mais conhecida, mais valorizada, economicamente mais sustentada”.

Em declarações à Campanário, André Carneiro, professor de Arqueologia na Universidade de Évora, explica que a obra apresenta “uma série de reflexões e casos práticos”, sendo o objetivo proeminente encontrar formas de fazer a arqueologia chegar às pessoas.

As jornadas que estiveram na origem do livro, decorreram em 2017 e foram subordinadas ao tema «Gestão, Inovação e Divulgação em Arqueologia».

Neste âmbito, foram debatidos tópicos que compõe a obra, como “a utilização de novas tecnologias na investigação arqueológica” e a divulgação dos sítios arqueológicos, surgindo este como um dos pontos com maior importância, fazer chegar a arqueologia às pessoas.

Questionado se, por outro lado, as pessoas estão a chegar à arqueologia, aponta que “em Portugal ainda não despertámos bem para o potencial que a arqueologia tem”, existindo muitos turistas nacionais e estrangeiros, que “querem muito conhecer o nosso património arqueológico”.

Após a cerimónia de apresentação do livro, foi inaugurado um novo espaço museológico no Palácio Ducal, desta feita, o lagar.

Alberto Ramalheira explica à RC que esta surge no âmbito de um trabalho de revitalização de espaços inativos que a Fundação tem vindo a desenvolver.

O lagar “marca uma época” em que o azeite “era uma das fontes de sobrevivência da Casa de Bragança”, aponta, sendo utilizado em áreas tão variadas como alimentação, iluminação, saúde, estética.

 

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