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Bastonária da Ordem dos Farmacêuticos afirma que é preciso “reforçar” investimentos em regiões como o Alentejo (c/som e fotos)

RC

O Palácio do Cadaval, em Évora, acolheu esta quinta-feira, 26 de setembro, o ‘Dia Nacional do Farmacêutico’, que contou com a presença da bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, Ana Paula Martins, e da reitora da Universidade de Évora, Ana Costa Freitas, do presidente da ARS Alentejo, José Robalo, entre outros representantes de entidades.

A Rádio Campanário também esteve presente e esteve à conversa com a bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, Ana Paula Martins, que sublinha a importância da rede de farmacêuticos a sul do país “em várias áreas de atividade”.

“Era aqui [em Évora] que devíamos dizer que estamos presentes e ao pé dos nossos concidadãos do Alentejo”
Ana Paula Martins

Para a bastonária as intervenções na saúde são “prementes”, sobretudo numa região como o Alentejo onde “há áreas prioritárias de investimento que é preciso reforçar”. Nesse sentido, a Ordem dos Farmacêuticos deliberou que “era aqui [em Évora] que devíamos dizer que estamos presentes e ao pé dos nossos cocidadãos do Alentejo”, acrescentou.

Questionada sobre o funcionamento da rede de farmácias, a Ana Paula Martins reconhece o país “tem muitas diferenças”, explicando que existem “assimetrias que importa combater e naquilo que são assimetrias positivas, importa reforçar”.

Contudo a Bastonária mostra-se muito satisfeita por ver que os farmacêuticos, sobretudo na região Alentejo, fazem parte “das forças vivas da sociedade portuguesa a sul do país”.

 

Também a esta estação emissora, José Robalo, presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, reconhece que o farmacêutico tem “muita importância nas unidades de saúde”.

Entre outros serviços, são eles que “de alguma forma validam as próprias prescrições médicas de forma a confirmar que não há incompatibilidade de medicamentos”, e se verificarem alguma incompatibilidade “chamam à atenção ao médico” de forma a que os medicamentos prescritos não tenham efeitos negativos no doente, explicou o responsável. Por outro lado, são os farmacêuticos os responsáveis pela preparação ode medicamentos oncológicos, acrescentou José Robalo.

O farmacêutico é “muitas vezes um alicerce para as pessoas que procuram algum aconselhamento relativamente aos medicamentos”
José Robalo

O farmacêutico no sistema de saúde assume ainda “um papel muito importante naquilo que se chama comissões de farmácia terapêutica”, que no fundo “validam alguns protocolos desenvolvidos”. Nesse sentido o profissional de farmácia questiona se o medicamento “faz sentido ser aplicado em determinada situação”, ocupando o papel de agente na área hospitalar fundamental para se desenvolver “uma atividade segura junto dos doentes”.

Num contexto de maior proximidade, José Robalo reconhece que o farmacêutico é “muitas vezes um alicerce para as pessoas que procuram algum aconselhamento relativamente aos medicamentos”, sobretudo graças à rede de farmácias nacional que está presente nas mais variadas localidades.

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