A RC acompanhou esta quarta-feira (17 de julho), a iniciativa Alentejo Entrepreneurship Safari, que visitou vários locais da região, como incubadoras de empresas e núcleos empresariais. Depois de Évora e Montemor-o-Novo, a iniciativa visitou o Sines Tecnopolo, onde falou com o gestor Joel Gomes.
Em declarações a esta estação emissora, o técnico afirma que em “em termos de instalações” o equipamento tem “lotação esgotada” e “alguns projetos a aguardar entrada”.
Resultante de uma “vontade do Município, da Universidade de Évora, da Universidade do Algarve, dos politécnicos e das empresas de Sines” visa “dar resposta aquilo que é o mercado de Sines”.
Os projetos apoiados relacionam-se “com a realidade e o mercado de Sines, que é ancorado nas grandes empresas”, desenvolvendo “empresas de serviços, para prestarem às grandes empresas”.
“Muito investimento está programado para Sines para os próximos anos”
Joel Gomes
O técnico aponta que “quando a economia está a crescer, também aparecem novos projetos na área do empreendedorismo”, sendo que “o Porto de Sines está num movimento crescente em termos da sua dinâmica”.
Considerando o desenvolvimento do Porto de Sines e das empresas da cidade, afirma que já foi apresentada candidatura “para ampliação de espaços em termos da incubadora”, sendo ainda uma aposta da infraestrutura a “especialização da economia do mar para dar resposta aos projetos que estão a aparecer”.
Questionado sobre a importância dos fundos, afirma que “para as incubadoras é fundamental a existência de mecanismos financeiros públicos e da União Europeia para garantir a sua sustentabilidade”, uma vez que “só por si, a incubadora não é sustentável a curto prazo”.
Os Fundos do Alentejo 2020 “são importantíssimos para que as empresas que estão aqui a criar empregos e transferência de conhecimento para as empresas, possam vingar em Sines e na região Alentejo”.
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