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Sexta-feira, Abril 26, 2024

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Marcha a Cavalo de Elvas a Estremoz passou por Vila Viçosa onde foi descerrada uma Placa Evocativa no Seminário de S. José. “Ilustra a nossa homenagem aqueles que nos antecederam e que aqui estiveram sediados”, diz 2º Comandante do RC3 (c/som e fotos)

No âmbito das Comemorações do 309º Aniversário do Regimento de Cavalaria 3 (RC3), realizou-se nos dias 9 e 10 de setembro, a Marcha a Cavalo de Elvas a Estremoz, que teve passagem por Vila Viçosa, pelas 18h00 de sexta-feira.

Os militares, depois de terem estado presentes no Largo dos Capuchos, pernoitaram no Seminário de S. José em Vila Viçosa, onde na manhã de sábado pelas 8h00, foi descerrada uma Placa Evocativa.

A Rádio Campanário acompanhou a chegada dos militares e falou com o 2º Comandante do RC3, Tenente Coronel de Cavalaria Luís Henrique Ribeiro Crispim que começou por referenciar que, apesar das pessoas poderem ver esta iniciativa como uma romaria, é, no entanto, uma marcha a cavalo, “um ato de serviço que muito representa porque vai buscar as nossas tradições e a nossa história e que fazemos com o máximo de respeito e o máximo de dignidade”.

O Tenente Coronel Crispim recorda que o RC3 “foi fundado em 1707 em Olivença (…) esta marcha não parte de Olivença, parte de Elvas, do atual Museu Militar de Elvas, Unidade Militar onde o RC3 também esteve sediado, e essa é também uma razão da partida de Elvas”.

Acrescenta que nesta sexta-feira a pernoita foi no Seminário de São José, “que também é uma Unidade do RC3, umas instalações do RC3”.

Sobre o descerrar da Placa Evocativa, o 2º Comandante do RC3, Tenente Coronel de Cavalaria Luís Henrique Ribeiro Crispim diz que “ilustra a nossa homenagem aqueles que nos antecederam e que aqui estiveram sediados e que são os nossos antepassados e que nós muito honramos as nossas tradições”.

 

A esta Estação Emissora, o reitor do Seminário de São José, padre Ricardo Cardoso, declarou que este evento “é feito já há alguns anos para marcar um acontecimento histórico que marca também este edifício que já recebeu três grandes instituições. A primeira que foi quem a construiu, os Monges Agostinhos que deram o nome também ao convento, depois com a expansão das ordens religiosas, o rei achou por bem colocar aqui, primeiro o RC3 e depois também a Escola Prática de Cavalaria, e é uma oportunidade imensa para eles poderem render homenagem aquilo que é a sua história e ao mesmo tempo, a igreja que volta a ter o edifico, agora como seminário. No fundo está sempre de mãos dadas com o exercito e tem muitos acontecimentos, entre os quais podermos recordar a história porque são duas grandes instituições que marcam a história da nossa cultura portuguesa e para nós é uma alegria”.

 

 

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