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Sábado, Abril 20, 2024

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Médicos e ministro da saúde chegaram a entendimento

Durante dois dias os médicos fizeram a maior greve desde há 26 anos em defesa do sistema nacional de saúde.

A greve fez-se sentir de forma acentuada nos hospitais e centros de saúde do país, com serviços públicos de saúde a funcionar como se fosse fim de semana ou feriado.

No Alentejo a adesão superou as espetativas dos sindicatos. No distrito de Évora a adesão registada ficou entre 99% e 100%, em Portalegre perto dos 100% e no distrito de Beja 95% de adesão à greve, como nos refere Pilar Vicente da Federação Nacional dos Médicos.

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A greve dos médicos teve repercussões positivas.

Disposto a negociar, Paulo Macedo solicitou uma reunião.

Da reunião entre médicos e o ministro da saúde, que durou 3 horas, saiu fumo branco, tendo havido entendimento.

Paulo Macedo assumiu que vai primeiro abrir concurso para contratar médicos para as vagas que existirem, e só os lugares que não forem preenchidos serão depois para médicos contratados à hora.

O ministro comprometeu-se ainda a renegociar uma nova tabela salarial, em que os médicos vão poder ganhar mais mas também terão que trabalhar mais horas.

Por parte dos sindicatos, o sinal é de optimismo, aguardando o cumprimento do acordo.

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) voltam ao Ministério da Saúde já nos dias 20 e 30 deste mês.

Recorde-se que este acordo surgiu depois da greve de dois dias (11 e 12 de julho) dos médicos.

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