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Quinta-feira, Abril 25, 2024

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PS debateu sobre a Europa, com Carlos Zorrinho a afirmar “o cenário hoje não é tão otimista e as pessoas estão menos satisfeitas” (c/som e fotos)

“Portugal e a União Europeia” foi o tema da sessão pública organizada pelo Gabinete de Estudos e Políticas Setoriais da Federação de Évora do Partido Socialista, que teve lugar no passado dia 13 de janeiro, na Biblioteca Pública de Évora. Os oradores presentes foram Margarida Marques, Secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Carlos Zorrinho, Eurodeputado e Filipe Palma, Vogal executivo da Comissão Diretiva do Alentejo 2020.

Margarida Marques falou sobre os 30 anos de Portugal na União Europeia (EU), salientando que “Portugal entrou na UE em 1 de Janeiro de 1986 e que nestes 30 anos se consolidou a democracia e as condições de Vida mais primárias. Houve uma evolução e hoje Portugal é um país mais cosmopolita que tem equipamentos ao nível da investigação e infraestruturas culturais”. A Secretária de Estado frisa ainda que nestes 30 anos também é “preciso olhar para aquilo que Portugal deu à EU com a sua cultura”. A representante do Governo refere que nesta sessão tem lugar uma homenagem a Mário Soares, “o grande obreiro da União Europeia, é ele que pede a adesão de Portugal”.

O Eurodeputado, Carlos Zorrinho, frisa que vem “falar do futuro, mas que é sempre preciso fazer um balanço das relações entre Portugal e a União Europeia, porque como tudo, tem coisas boas e más”, salientando que “o cenário hoje não é tão otimista e as pessoas estão menos satisfeitas”. Carlos Zorrinho afirma que “se deixou de falar em convergência e esta é a única saída para a estagnação da EU. O futuro depende dessa convergência, ela é boa para todos os países e devem colocar-se os fundos comunitários a funcionar para essa mesma convergência ligada diretamente ao mundo”.

Quanto às fragilidades da União Europeia, o Eurodeputado salienta que “nos interessámos pouco como funcionava a Europa, a EU é uma democracia, não podemos ficar na bancada a criticar mas sim participar ativamente perceber que é fundamental defender aquilo que conseguimos com a EU”.

O Vogal Executivo da Comissão Diretiva do Alentejo 2020, Filipe Palma, explica que “faz uma espécie de viagem pelo Alentejo desde que entrámos para a Comunidade, viajar pelos Quadros Comunitários ao longo dos anos”. Salientando que “dentro dessa viagem os primeiros e segundos Quadros Comunitários são claramente virados para a coesão e no último e no atual, estes são virados para a Europa, os números dizem que temos mais educação e mais investimento”.

A Sessão Pública terminou com as intervenções do público presente.

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