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Segunda-feira, Novembro 25, 2024

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“Foi muito positivo, pelos agentes que juntámos, transmitindo a vontade de concertação”, diz pres. UNITATE (c/som e fotos)

A UNITATE – Associação de Desenvolvimento da Economia Social organizou o Debate “A Concertação Estratégica no Território” que decorreu esta segunda feira dia 14 de outubro, entre as 10:00 e as 13:00, no Seminário de São José, em Vila Viçosa, marcando o início do Ciclo de Debates “Economia Social – Novos Desafios” e assinalando o 6º Aniversário da Instituição.

A Rádio Campanário marcou presença e falou com Tiago Abalroado, presidente da direção da UNIATE.

O presidente considera que o debate “foi muito positivo, acima de tudo pelos agentes que conseguimos congregar neste espaço”, lembrando que “tivemos aqui todo um espetro entre o público privado e o social, o que só por si é um excelente indicador, transmitindo a ideia que existe no território vontade de concertação”.

Tiago Abalroado considera que “os próprios agentes revelam disponibilidade para se concertarem”, acrescentando que “a excelência dos oradores” presentes, permitiu “mostrar excelentes visões, que acabam por se complementar”.

Na sua opinião, o presidente da UNITATE refere que “aquilo que precisamos para ter uma melhor intervenção no território é de facto a concertação”, acrescentando que “os agentes precisam de maximizar as suas ações se querem cumprir a sua missão”.

Questionado pela Campanário se a concertação é a chave para os problemas das fragilidades do território, Tiago Abalroado refere que “só se podem combater as fragilidades através das sinergias”.

O presidente da UNITATE lembra que “as instituições sociais atravessam graves problemas de sustentabilidade e por outro lado o estado não tem recursos suficientes para canalizar para estas instituições”, acrescentando que “temos de ter alguma criatividade na ação, e esta criatividade está pela complementaridade dos recursos”.

“Juntos podemos fazer mais por aquelas pessoas”
Tiago Abalroado

A região Alentejo “é das zonas onde as pensões são mais baixas, no entanto a bitola de apoios do estado para as instituições é a mesma, o que nos leva a ter de encontrar mecanismos que nos permitam olhar para a singularidade da região atuando sobre eles e ver como é que podemos atender a este cenário”, considera.

Tiago Abalroado refere que “as instituições estão condicionadas, todos precisam de financiamentos, mas se fizermos esta ação concertada vamos beneficiar de todo um impulso que nos é dado pelo efeito dos parceiros”.      

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