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“Um dia destes ainda vamos ver o património das misericórdias candidato a Património da Humanidade”, diz Manuela Lemos no encontro que assinalou o Dia do Património em Redondo (c/som e fotos)

A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) assinalou o Dia do Património tendo como anfitriã a Santa Casa de Redondo. Foi a quinta edição que decorreu ao longo do dia de sexta-feira, 17 de outubro no Centro Cultural de Redondo.

 Neste encontro foi promovido o debate público sobre os arquivos, a história e o património das Misericórdias, a sua relação com o turismo, o papel da UMP na defesa do património, entre outros.

As boas práticas na gestão do património das Misericórdias estiveram em destaque num painel que reúniu representantes de vários Secretariados Regionais da região sul.

Segundo o programa, a sessão de abertura contou com as participações do provedor da Misericórdia do Redondo, da diretora regional de Cultura do Alentejo, do presidente da autarquia, do presidente da UMP, do membro do Secretariado Nacional da UMP responsável pelo património e do arcebispo de Évora.

Durante o evento foi também apresentado o livro “100 Anos de Gratidão”.

A Rádio Campanário acompanhou os trabalhos e falou com Manuel Lemos, presidente da UMP que realça “as Misericórdias do Alentejo estão atentas à salvaguarda do seu património, estão conscientes da importância do seu património para o desenvolvimento consciente e estão orgulhosas dele e preocupadas em que ele seja um instrumento de desenvolvimento do Alentejo em todos os seus aspetos”.

“Um dia destes ainda vamos ver o património das misericórdias candidato a Património da Humanidade”, anuncia.  

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O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Redondo, João Cardoso Azaruja disse à reportagem da Rádio Campanário que o encontro “correu muito bem e penso que saíram daqui três linhas estratégicas muito importantes, uma que é preservar, tratar o nosso património não por curiosos mas por técnicos especializados, outra questão tem a ver com a inventariação, é uma forma esquematizada de sabermos aquilo que temos, e não podemos divulgar sem inventariar que é o terceiro eixo”.

João Cardoso Azaruja diz ainda, “não podemos ter o património fechado num cofre, divulgar o património é uma forma de entrarmos num campo que é necessário e urgente para o Alentejo, que é a economia social”.

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O presidente da Câmara Municipal de Redondo salientou a “importância de eventos desta natureza para o Redondo e para a região e aqui neste caso para a Misericórdia de Redondo que tem uma equipa formidável a trabalhar e é de louvar este tipo de iniciativas”.
António Recto diz que ao longo do dia sentiu “que todos saem daqui satisfeitos, e eu como autarca, da forma como correu este encontro do Património das Misericórdias”, acrescentando, “são fundamentais, só uma estrutura como as misericórdias é que se aguentam em funcionamento permanente 500 anos”.    

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