O Plano Pastoral para 2014/2015 da Arquidiocese de Évora contempla um curso de formação com duração de três anos, direcionado a Diáconos Permanentes que poderão “sem pressa mas com esperança” darem um passo numa nova etapa.
“Depende de cada um sentir o apelo de Deus e querer corresponder porque a questão da vocação não é uma questão que se resolve por decreto, ou por decisão, é um chamamento de Deus que cada um sentirá no seu interior e querendo lhe corresponder, depois se disponibiliza”.
As declarações foram proferidas à Rádio Campanário pelo Arcebispo de Évora D. José Alves que conta que um grupo bastante numeroso de 20 Diáconos se candidataram a fazer a formação “para depois exercerem o Ministério Diaconado nas suas paróquias o que será para a Diocese de Évora uma etapa nova, dado que o número de Sacerdotes e a idade lhes dificulta cada vez mais o exercício do Ministério Sacerdotal e por isso precisam de auxiliares nas atividades que os Diáconos podem fazer, libertando os Sacerdotes para o que é mais específico da sua consagração sacerdotal”.
D. José Alves salienta que “os 14 Diáconos da Diocese de Évora não foram ordenados todos ao mesmo tempo, foram por três etapas, há uma circunstância propícia para que isso aconteça, nós temos vindo a implementar na própria Diocese cursos de teologia que são feitos à noite e os cursos de cristandade têm dado uma formação de base e sistemática a numerosos grupos de pessoas e isso contribui também”.
O Arcebispo de Évora realça que “um Diácono Permanente não é um criado nem um Sacristão nem um assessor do Sacerdote, o Diácono Permanente tem a sua missão que lhe é própria, que está bem definida na Igreja no que diz respeito à evangelização, a participação litúrgica está bem definida e a celebração dos sacramentos que um Diácono pode celebrar”.
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