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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Um ritual: “Na passagem do ano íamos à janela, por onde atirávamos as coisas velhas e era uma festa,” diz Noémia Godinho (c/som)

A Rádio Campanário realizou recentemente uma reportagem pelas ruas de Évora, com o intuito de saber os planos dos eborenses para a festa de Réveillon, e, do que mudou nas suas celebrações devido à pandemia que assola o planeta.

Assim, a Rádio Campanário falou com Noémia Godinho, cozinheira.

Numa retrospetiva de 2021, Noémia Godinho referiu que “é muito má porque há muita falta de convívio e a situação com o Covid está muito má. As pessoas não têm ligação umas com as outras.”

Questionada sobre onde seria a passagem de ano, referiu que seria “em casa”.

Questionada sobre o número de pessoas que estarão na passagem de ano, Noémia referiu entre risos, “duas pessoas e duas cadelinhas”, acrescentando que não haveria testagem à covid-19.

Sobre as mudanças que as restrições obrigam e as mudanças que pode ter sentido na sua vida, Noémia Godinho referiu que “é igual ao ano passado. O ano passado já estávamos com o covid e foi precisamente igual. As restrições são iguais.”

Questionada sobre se se recordava de como era a passagem de ano antes do covid-19, Noémia referiu “festejávamos em família, com os meus pais, os meus irmãos, netos. Toda a família. Era muito diferente. Havia mais convívio.”

Sobre o que sente mais falta de quando não havia este vírus, Noémia Godinho referiu que sente falta “das pessoas”.

Questionada caso este ano não houvesse covid como é que iria festejar a passagem de ano, respondeu que seria “da mesma maneira”.

Sobre rituais que tenham na passagem de ano, Noémia referiu que “sim. Na passagem do ano íamos à janela, por onde atirávamos as coisas velhas e era uma festa.”

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