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“Uma freguesia que não preserve a memória dos antepassados não tem futuro”, diz Presidente de Póvoa e Meadas sobre Sábado Taurino (c/som e fotos)

Este sábado, 14 de abril, a localidade de Póvoa de Meadas, no concelho de Castelo de Vide, recebeu um conjunto de actividades taurinas promovidas pela Junta de Freguesia Local.

A iniciar este dia taurino tocou a Banda da Sociedade Recreativa e Musical de Póvoa e Meadas, seguindo-se depois no Salão paroquial um colóquio em que foram oradores Hélder Milheiro (Federação Prótoiro), Luis Capucha (Associação da Tertúlias Tauromáquicas), David Antunes (Escola de Toureio José Falcão) e o director de corrida Marco Gomes, tendo sido moderador Hugo Teixeira. Um colóquio, que contou com dezenas de aficionados a assistir e em que cada um dos intervenientes expôs o seu ponto de vista relativamente à divulgação e proteção da Tauromaquia em Portugal. No final do colóquio, foram prestadas homenagens ao Município de Monforte, ao Agrupamento de Escolas de Alter do Chão, à revista “Novo Burladero” e à empresa do Campo Pequeno.

Pela tarde, na praça de toiros local, realizou-se uma demonstração de toureio a pé e de pegas a cargo, respectivamente, dos alunos da Escola de Toureio “José Falcão” de Vila Franca e dos grupos de forcados de Coruche e de Portalegre.

Em declarações à Rádio Campanário, o Presidente da Junta de Póvoa e Meadas, António Simão, referiu que este foi um momento de “reviver, pois não se tem feito aqui qualquer espetáculo digno desse nome por vários motivos, mas esperamos que a afición da Póvoa impere e tenho esperanças que isso vá acontecer, porque a Póvoa foi e é aficionada”, acrescentando ainda que “temos de preservar a memória da nossa terra e temos obrigação de reviver a memória dos nossos antepessados, porque uma freguesia que não preserve a memória dos nossos antepassados não tem futuro”.

António Simão disse ainda que para voltar a ter afición nesta freguesia “temos de unir esforços com a Câmara, com alguns empresários… dignos desse nome, porque há empresários da nossa festa que não são dignos do nome que têm e por isso é que a praça da Póvoa está queimada”, acrescentando que “os últimos empresários que por aqui passaram deixaram marcas negativas, que não são fáceis de esquecer e nós que gostávamos da festa temos de acabar com esses ditos empresários, que de empresários não têm nada”.

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