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Universidade de Évora acolhe o VIII Congresso da Associação Portuguesa de Antropologia

O lançamento de livros no Colégio Luís António Verney, da Universidade de Évora, bem como as sessões intituladas Conversas a Sul, a decorrer no Colégio do Espírito Santo da mesma Universidade fazem parte do programa deste Congresso que reúne em Évora antropólogos de diversas Universidades.

“Propomos que as pessoas que fazem e pensam a Antropologia no mundo atual se possam encontrar presencialmente na bonita Universidade de Évora, à volta de uma mesa, para conversar, refletir (e também comer) juntas” realça a organização. O objetivo passa também por “dar a conhecer à cidade aquilo que as/os antropólogas/as fazem, pelo que este encontro será completo com uma programação cultural gratuita e aberta à cidade a decorrer em vários espaços, com debates, mostra de cinema, exposições, concertos e oficinas”, acrescentam.

Exemplo dessa diversidade de atividades é Mostra de Antropologia e Cinema a decorrer em diversos espaços da cidade eborense: Jardim do Centro de Artes da Fundação Eugénio de Almeida, no Auditório da mesma Fundação, ou no Auditório 131 do Colégio Espírito Santo da Universidade de Évora. São 25 filmes em 12 sessões que convidamos a assistir.

Em parceria com a ICAF e a Unesco Chair on Food, Culture and Development, UOC, a APA acolhe o VIII Congresso o 44º encontro do International Commission on Anthropology of Food and Nutrition (ICAF). Cozinhas populares e cozinhas de hoje é tema de destaque. “A capacidade performativa da alimentação e das práticas alimentares de criar espaços de distinção de classes tem sido profusamente abordada desde a sociologia, a antropologia e outras ciências sociais” refere a organização.

Assim “por meio das práticas alimentares, os grupos sociais mantêm relações permanentes ou processos dialógicos, abertos à diacronia e à mudança social. Nesse sentido, algumas questões são relevantes: há uma tendência das classes populares em mimetizar as práticas das posições hegemônicas, que tendem a se diferenciar? O “popular” é um contexto idealizado no qual se inspiram as classes altas e as mesas? Quais são as conexões entre as comidas populares e as mesas das classes altas? Estas e outras questões vão ser abordadas neste evento.

Destaque ainda para os Workshops de construção de viola campaniça no Convento dos Remédios, no dia 8 de setembro, a decorrerem no âmbito da Exposição “A madeira sabia de música antes de ser viola”. Os participantes serão orientados por Luthier José António Cardoso. Estas sessões estão marcadas para as 10h e para as 15h limitadas ao número de 15 participantes. Inscrição em: centrorecursospci@cm-evora.pt.

Cada sessão terá a duração de cerca de uma hora onde Luthier José António Cardoso, com oficina montada na aldeia da Trindade (Concelho de Beja) utilizará os métodos e as práticas tradicionais do seu saber-fazer de construtor de cordofones. 

 

Para mais informação consultar o site https://apa2022.apantropologia.org/

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