Foi inaugurada, na passada sexta-feira, dia 9 de julho, a exposição “Teatro das Imagens: Cruzeiro Seixas, a poética do engano”. Esta iniciativa, que celebra o centésimo aniversário do nascimento de Artur Cruzeiro Seixas, é uma homenagem a um dos grandes Mestres da Pintura, do Desenho e da Poesia Surrealista do Século XX, em Portugal, conforme divulgado pela Universidade de Évora.
Organizada pela Biblioteca Geral da Universidade de Évora (BGUÉ),esta exposição, que pode ser visitada no Espaço da Cisterna do Colégio do Espírito Santo até dia 9 de outubro, é composta por uma série fotográfica captada pela lente de João Francisco Vilhena.
Composta por mais de uma dezenade registos fotográficos a preto e branco, e tendo como protagonista Cruzeiro Seixas, esta exposição é uma “evocação ao universo do inconsciente naatividade criativa do homem, que não configura normas e padrões pré-estabelecidos, uma homenagem a um dos grandes Mestres da Pintura, do Desenho e da Poesia Surrealista do Século XX, em Portugal.”
O fotógrafo e artista visual, cuja exposição já esteve presente na Casa da Cultura e na Casa d’Avenida, em Setúbal, explicou “Nunca imaginei vir a cruzar-me com Cruzeiro Seixas e a realizar um ensaio fotográfico onde ele é a figura principal. Conheci-o no Centro Portugês de Serigrafia, adorei a sua amabilidade e simplicidade. “O que eu faço são papelinhos”, afirmou do alto dos seus 97 anos. Visitei-o na Casa do Artista onde iniciámos um diálogo à volta do seu trabalho.”
João Francisco Vilhena nasceu em Lisboa em 1965. Trabalhou como fotojornalista e colaborou com diversos jornais e revistas, em Portugal e no estrangeiro, tais como a Revista Ler, Elle, Visão, Colóquio-Letras, DerSpiegel, Le Monde entre muitas outras. Foi editor fotográfico do semanário O Independente e do semanário Sol e já realizou diversas exposições em Portugal e no estrangeiro.
Foto: Divisão de Comunicação da Universidade de Évora