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Universidade de Évora cria cátedra focada na agropecuária e bem-estar animal

A Universidade de Évora (UÉ) anunciou hoje a criação de uma nova cátedra, centrada no setor agropecuário, bem-estar animal e sustentabilidade, para desenvolver aquela área e atrair e fixar profissionais qualificados na região.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a academia alentejana revelou que o protocolo que formaliza a criação desta cátedra vai ser assinado na terça-feira com a empresa Monte do Pasto, cuja herdade está localizada em Faro do Alentejo, concelho de Cuba (Beja).

A cerimónia está agendada para as 10:30 de terça-feira, na Sala dos Docentes, no Colégio do Espírito Santo, o edifício principal da UÉ.

Com a Cátedra Monte do Pasto Bem-estar Animal – Criação de Bovinos de Ar Livre, a UÉ assume o objetivo de “impulsionar o desenvolvimento e a divulgação de processos e tecnologias inovadores para o setor agropecuário da região Alentejo, capazes de aumentar a sua produtividade e competitividade a nível nacional e internacional”, é referido no comunicado,

“É igualmente importante para a Universidade de Évora e para o grupo Monte do Pasto que, através desta nova cátedra, possam potenciar a atração e a fixação de talento qualificado na região do Alentejo, promovendo-se também, por esta via, o seu desenvolvimento socioeconómico”.

Para simbolizar esta parceria, o atual auditório do Polo da Mitra da universidade alentejana vai passar a designar-se por “Auditório Monte do Pasto”, acrescentou a academia.

Além da cátedra, a UÉ e o grupo económico, que se dedica à exploração agropecuária, incluindo o processamento e embalamento de produtos de origem animal, colaboram no projeto de inovação “Ethical Meat – Sistema Integrado de Produção Sustentável de Carne”, que tem também como parceira a Universidade do Minho.

“Este projeto ambicioso investe na investigação e desenvolvimento de processos e tecnologias inovadores para assegurar a produção de produtos de carne com mais bem-estar animal e mais sustentáveis”, resumiu a academia.

Desta forma, acrescentou, é possível criar “maior valor acrescentado para a empresa, para o setor agropecuário e para economia do Alentejo”.

“Este é um projeto que materializa a iniciativa estratégica da União Europeia – ‘Do Prado ao Prato’ – para a transição para um sistema alimentar mais sustentável ao longo da cadeia alimentar”, indicou.

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