A Universidade de Évora, a segunda a ser fundada em Portugal, após a surgir a Universidade de Coimbra, em 1537, altura em que se fez sentir a necessidade de uma outra universidade que servisse o sul do país. Évora, metrópole eclesiástica e residência temporária da Corte, surgiu desde logo como a cidade mais indicada. Ainda que a ideia original de criação da segunda universidade do Reino, tenha pertencido a D. João III, coube ao Cardeal D. Henrique a sua concretização. Interessado nas questões de ensino, começou por fundar o Colégio do Espírito Santo, a academia alentejano arrancou oficialmente mais um ano letivo.
O Reitor, Carlos Braumann, falou com a Rádio Campanário sobre este início de ano letivo, salientando que “está a correr bem, encarando o futuro com otimismo na perspetiva da qualidade do ensino, quanto a lado financeiro, alguma preocupação.”
O responsável pela academia alentejana, falou ainda da redução do número de alunos, neste ano letivo, frisando que “pode ser o resultado de um efeito pontual, uma maior percentagem de notas negativas nas provas de acesso, mas existe também um efeito geral, que passa pela desacreditação na relação, do ensino superior com o emprego, ou seja, os jovens estão a olhar a fixar-se em algo que não é verdade.” O reitor afirma, inclusive que “foram realizados inquéritos de opinião que contrariam esse pensamento, pessoas com cursos superiores, recebem melhores remunerações e possuem uma taxa desemprego menor, em comparação com pessoas com outras habilitações académicas”.
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Foto: D.R.